11/02/2018 às 11:54, atualizado em 15/02/2018 às 19:59

DER-DF começa a recuperar partes danificadas da Ponte do Bragueto

Buracos na estrutura são feitos por caminhões que desrespeitam a altura máxima. Trabalho segue durante todo o feriado e inclui análise de fissuras

Por Samira Pádua, da Agência Brasília

Equipes do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) iniciaram, na manhã deste domingo (11), a recuperação das aberturas da laje da Ponte do Bragueto.

“São buracos feitos por caminhões que desrespeitaram o gabarito. A placa indica que veículos com mais de 4 metros de altura não podem passar”, explicou o diretor-geral do DER-DF, Márcio Buzar.

Todo o trabalho deve ser concluído até o término do feriado. De acordo com a Novacap, serão inseridas duas mantas de aço e em seguida será colocado o concreto.

Um veículo-pipa é utilizado na lavagem da ponte, com o auxílio de dois caminhões desobstruidores. O objetivo é, além da limpeza, permitir a melhor visualização de possíveis fissuras. A água utilizada vem do viveiro da Novacap e é imprópria para consumo.

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O trânsito sofre interdições à medida que o trabalho exige. A conclusão da instalação dos sensores de monitoramento deve ocorrer hoje.

Para impedir que veículos continuem desrespeitando o gabarito da ponte e batam na parte inferior, causando buracos na estrutura, o DER-DF instalará semipórticos que obstruam a passagem de carros mais altos que o permitido. Os equipamentos serão fabricados pelo próprio departamento.

Segundo Buzar, a ponte é uma construção segura. Os sensores que estão sendo instalados contêm chips que mandam informações sobre as vibrações e deslocamento da estrutura para um computador, de onde os dados serão retirados para análise constantemente.

As primeiras leituras serão conhecidas na segunda-feira (12), quando deve ser definido quantos equipamentos mais serão necessários. Com eles, o departamento terá informações mais detalhadas de todo o tráfego de veículos da ponte, que já é monitorada permanentemente pelo órgão com aparelho topográfico.

Edição: Vannildo Mendes