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14/02/2018 às 11:45, atualizado em 14/02/2018 às 15:26
Material será enviado para análise em laboratório da UnB para definir se a estrutura pode ser recuperada ou se deve ser demolida e totalmente reconstruída
Diferentemente do informado, os reparos na laje serão feitos na Ponte do Bragueto, e não na Ponte das Garças
Começou nesta quarta-feira (14) a coleta de amostras da parte que desabou no viaduto da galeria dos Estados no dia 6 de fevereiro. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) é a unidade responsável por colher as peças, que serão levadas para análise em laboratórios da Universidade de Brasília (UnB).
O diretor-presidente da Novacap, Júlio Menegotto, explicou que já existe um levantamento de engenheiros da UnB, da autarquia e do DER (Departamento de Estradas de Rodagem do DF) sobre a área. “Somado à análise em laboratório, poderemos saber o que fazer com o restante do viaduto”, observou.
Peritos da Polícia Civil acompanham todo o processo de coleta e remoção das amostras. Com base na análise dos dados será decidido se é possível recuperar o que restou do viaduto ou se a estrutura será demolida e inteiramente reconstruída.
A decisão sobre como prosseguir sairá de uma reunião de representantes da Novacap, do DER e da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos com integrantes do Clube de Engenharia, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do DF (Crea-DF) e da UnB.
O escoramento serve para a estrutura não cair e possibilitar a passagem de pedestres, bem como a atuação dos trabalhadoresesquerda
De forma simultânea à retirada do material, prosseguem as obras de escoramento definitivo do trecho danificado do viaduto e os últimos ajustes nas alças de ligação entre Eixinhos e Eixão para amenizar os problemas de tráfego na área.
A previsão é que a passagem de pedestres e de veículos esteja liberada até a manhã desta quinta-feira (15).
A meta traçada pelo governo é terminar estas providências até o início da noite. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, vai vistoriar as obras ainda hoje.
O Executivo trabalha intensamente na área desde que parte do viaduto desabou. Após a queda, houve liberação de R$ 50 milhões da reserva de contingência para a preservação de pontes e outras obras de arte em todo o DF.
As novas alças são uma solução para o tráfego de veículos evitar as proximidades do viaduto. O escoramento serve para a estrutura não cair e possibilitar a passagem de pedestres, bem como a atuação dos trabalhadores.
Antes do acidente, o governo já tinha investido R$ 67,7 milhões da manutenção de oito viadutos desde 2015.
Além da Galeria dos Estados, o Executivo local monitora a Ponte do Bragueto, na qual serão feitos reparos na laje, danificada por batidas de caminhões que circulam com altura acima do permitido. As Pontes Honestino Guimarães e das Garças também serão monitoradas.
Na Ponte JK, outra que receberá intervenções, já há até um projeto de reforma. Para a obra, será aberta licitação dentro de 20 a 30 dias.
Edição: Vannildo Mendes