05/03/2018 às 21:35, atualizado em 05/03/2018 às 22:01

Com R$ 260 milhões, Banco de Brasília alcança maior lucro líquido da história

Dados foram divulgados pelo presidente da empresa, Vasco Cunha Gonçalves, em evento na noite desta segunda (5). Governador Rodrigo Rollemberg participou da divulgação

Por Amanda Martimon, da Agência Brasília

O Banco de Brasília (BRB) fechou 2017 com R$ 259,9 milhões de lucro líquido – o maior registrado na história do estabelecimento.

O balanço anual foi divulgado, nesta segunda-feira (5), no Centro Internacional de Convenções do Brasil, no Setor de Clubes Sul.

Ao apresentar os dados, o presidente do BRB, Vasco Cunha Gonçalves, destacou a participação dos funcionários na conquista do resultado. “Mérito de um trabalho incansável”, pontuou.

Ele anunciou, durante o evento, a autorização para o depósito da PLR (participação nos lucros) para os servidores.

Vinte funcionários do banco que se destacaram em 2017 foram homenageados no evento, em agradecimento pelo resultado alcançado.

O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, relembrou a nomeação de um servidor do banco para a Presidência, ainda no início da atual gestão, como uma escolha acertada.

[Olho texto='”Se formos comparar com 2014, estamos com o dobro do resultado. É uma administração (do BRB) extremamente eficiente”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasíliaesquerda

“Fruto de uma estratégia correta, com uma direção estritamente técnica para servir à população de Brasília da melhor forma possível”, avaliou.

Ele desejou ainda que o BRB sirva de exemplo para outras empresas públicas. “Se formos comparar com 2014, estamos com o dobro do resultado. É uma administração extremamente eficiente.”

Em 2016, o lucro do banco – que tem mais de 750 mil clientes – foi de R$ 200,5 milhões.

De acordo com os dados, o Banco de Brasília é o que possui o maior número de agências no Distrito Federal. Ele é ainda o nono em crédito imobiliário no País e o 12º em depósitos de poupança.

O resultado operacional do BRB cresceu 42,5%. Passou de R$ 350 milhões em 2016 para R$ 500 milhões no ano passado. Os ativos da instituição cresceram 4,1% no período, e o patrimônio líquido, 8,2%.

A maior parte do banco público pertence ao governo de Brasília, que detém 80,33%. O controle acionário minoritário, de 16,52%  – desde dezembro passado – é do Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev).

A transferência de ações, e também de bens, foi necessária para recompor o Iprev, depois que o Executivo local usou o superávit do fundo previdenciário capitalizado para honrar o pagamento de aposentadorias.

Sobre o BRB

Além de ser o banco pagador dos salários dos funcionários do governo de Brasília, o BRB é recolhedor dos tributos locais, como as multas do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF), o IPTU e o IPVA.

Atua ainda para impulsionar o esporte, a cultura, a educação, a arte e o empreendedorismo, por meio de apoio a projetos.

Edição: Vannildo Mendes