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02/05/2018 às 21:00, atualizado em 08/05/2018 às 22:16
Edição deste ano, lançada nesta quarta-feira (2), lembra que convivência civilizada nas ruas é responsabilidade de todos. Monumentos de Brasília, como o Palácio do Buriti, aderiram à campanha
Sob o tema Nós Somos o Trânsito, o Maio Amarelo 2018 mantém a tendência dos últimos anos de dialogar e dividir com os condutores de veículos a responsabilidade por uma convivência cordial e segura nas ruas, esquinas e semáforos do País.
No Museu Nacional, a população que voltava para casa no fim da tarde desta quarta (2) pôde presenciar as atividades voltadas para a divulgação do trabalho do DER-DF e do Detran-DF que ajudam a conscientizar a população.
O advogado Luiz Gabriel dos Santos garante que não dirige alcoolizado e, quando bebe, passa o volante para a esposa. “Conheço várias pessoas que fazem o mesmo, seja recorrendo a aplicativos ou à carona solidária”, afirma. Ele aproveitou para fazer o teste do bafômetro.
Para o advogado, campanhas do tipo reforçam a ideia de que a aplicação de sanções contra maus motoristas não faz parte de uma suposta indústria da multa. “Pelo contrário, é um mecanismo essencial de conscientização.”
O objetivo do Maio Amarelo é produzir um movimento coordenado entre o poder público e a sociedade civil. No Brasil, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e a Polícia Rodoviária Federal organizam as ações em nível nacional.
O Brasil é o quinto país mais violento no trânsito no mundo, com 234 mortes a cada 100 mil veículosesquerda
Em Brasília, assumiram o protagonismo na campanha o DER-DF, o Detran-DF, a Polícia Militar do DF e o Corpo de Bombeiros Militar do DF.
No Brasil, o evento passou neste ano a fazer parte da agenda proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU) em maio de 2011. Desde então, o mês se tornou referência mundial para as ações em trânsito.
De acordo com a ONU, o Brasil é o quinto país mais violento no trânsito, com 234 mortes a cada 100 mil veículos, atrás da Índia, da China, dos Estados Unidos e da Rússia.
Ainda segundo a organização, quando o assunto é acidentes que envolvem motocicletas, o Brasil é o segundo país com mais mortes, com cerca de sete casos a cada 100 mil habitantes, e perde apenas para o Paraguai, que tem 7,5 mortes para cada 100 mil habitantes.
Edição: Vannildo Mendes