21/05/2018 às 16:18, atualizado em 21/05/2018 às 18:55

Ampliado, 2º Prêmio Controladoria na Escola está com inscrições abertas

Cadastros podem ser feitos até 4 de junho. Para a edição deste ano, valem também propostas para estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental e alunos da rede Sesi

Por Maryna Lacerda, da Agência Brasília

Na 2ª edição do Prêmio Controladoria na Escola, mais estudantes serão contemplados pela atuação cidadã no ambiente escolar. As inscrições podem ser feitas até 4 de junho.

Para a próxima competição, podem participar alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e do ensino médio de instituições civis e militares; estudantes do quarto e quinto ano do ensino fundamental; e os da rede do Serviço Social da Indústria (Sesi).

O anúncio da ampliação das inscrições foi feito, nesta segunda-feira (21), em cerimônia no Salão Nobre do Palácio do Buriti. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, participou do evento.

O prêmio, segundo o governador, estimula o desenvolvimento de processos de controle social pelos jovens e, dessa forma, cria uma nova cultura cidadã.

[Olho texto='”Esse prêmio faz com que, desde os primeiros anos na escola, as crianças e os jovens tenham a percepção da importância da transparência na execução fiscal, na correção no uso dos recursos públicos”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasíliaesquerda

A inciativa, acrescentou Rollemberg, também fortalece a consciência ética desde cedo. “Esse prêmio faz com que, desde os primeiros anos na escola, as crianças e os jovens tenham a percepção da importância da transparência na execução fiscal, na correção no uso dos recursos públicos”, afirmou.

A mudança de comportamento é marcante em quem participa do programa, de acordo com o controlador-geral do DF, Lúcio de Pinho Filho. “O cidadão ético, consciente, é aquele que, no mercado de trabalho, vai cumprir o seu dever. Todos nós ganhamos com um projeto dessa envergadura”, comparou.

Na ocasião, também foi divulgada a ampliação da quantidade de unidades escolares a serem premiadas: desta vez, serão 35. O valor distribuído este ano soma R$ 265 mil.

A quantidade de professores premiados também é maior para esta edição. Serão 51 contemplados, no valor total de R$ 240 mil. Os 63 estudantes com melhor desempenho no programa também serão reconhecidos com a distribuição de R$ 100 mil no total.

Na primeira edição, foram 10 escolas, com turmas do oitavo e do nono ano do ensino fundamental e do ensino médio, que receberam R$ 140 mil para investimento em melhorias das unidades.  Além das premiações, 104 escolas, 4 mil estudantes e 209 professores participaram da competição.

O regulamento do programa foi publicado no Diário Oficial do DF  de 17 de maio. A cerimônia contou ainda com a assinatura de acordo de cooperação técnica entre a Controladoria-Geral do DF e o Sesi.

Educação é fortalecida com o programa

O alcance dos resultados do Controladoria na Escola é resultado do envolvimento de toda a comunidade, como lembrou a colaboradora do governo de Brasília Márcia Rollemberg. “A verdadeira política pública tem que ter a participação social, com professores, diretores e alunos”, disse.

A participação dos estudantes do sistema Sesi amplia a repercussão positiva do programa, na avaliação do presidente da Federação das Indústrias do DF (Fibra-DF), Jamal Bittar. “Essa é uma das melhores contribuições que o sitema pode dar para a sociedade”, disse.

Como funciona o Controladoria na Escola

O Controladoria na Escola, lançado em 2016, visa estimular a participação de professores e alunos em ações cidadãs e de controle social dentro do ambiente escolar.

Desde a auditoria cívica, alunos escolheram um problema relevante para a escola e partiram para buscar a solução. Planejaram e executaram, com esforço de todos, projetos que modificaram a realidade do ambiente escolar.

O projeto começou com a participação de dez escolas em 2016 e, em 2017, passou para 104 unidades inscritas. Vencedor no ano passado, o Centro Educacional 14 de Ceilândia, por exemplo, criou um aplicativo para monitorar a limpeza e a conservação do patrimônio, além de ajudar no entendimento da corrupção no cotidiano escolar.

Edição: Vannildo Mendes