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31/05/2018 às 13:23, atualizado em 04/06/2018 às 10:10
A tendência é que preços voltem à normalidade. Nesta quinta (31), tomate e batata, por exemplo, foram vendidos por valores semelhantes aos praticados antes da greve nacional de caminhoneiros
A Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa) recebeu cerca de 70% das cargas de mercadorias nesta quinta-feira (31). Com isso, a tendência, segundo a entidade, é que os preços e o movimento nos galpões se normalizem.
A chegada de mais produtos se deve especialmente a uma melhoria no transporte de itens que são enviados de locais mais distantes do Distrito Federal — a mais de 200 quilômetros.
A caixa de 20 quilos de tomate, por exemplo, comercializada na Ceasa por R$ 120 a R$ 150 durante a greve nacional de caminhoneiros, custava de R$ 50 a R$ 60 na manhã de hoje.
“Notamos melhora substancial em alguns produtos e movimento maior do que nos últimos dias. Na segunda-feira (4) já devemos funcionar próximo de 100%”Fernando Santos, chefe da sessão de estatística da Ceasadireita
A saca de 50 quilos de batata, que chegou a custar de R$ 200 a R$ 250, foi vendida por R$ 150 a R$ 180.
“Notamos melhora substancial em alguns produtos e movimento maior do que nos últimos dias. Na segunda-feira [4] já devemos funcionar próximo de 100%”, avaliou o chefe da sessão de estatística da Ceasa, Fernando Santos.
Segundo ele, a regularização de alguns produtos em que houve mais dificuldade de abastecimento no período, como pera, maçã e certos tipos de uvas, levará de 5 a 10 dias.
Outras frutas que tinham estoque baixo — banana-nanica e prata, mamão Formosa e manga — já começam a ser repostas em maior quantidade, de acordo com a Ceasa-DF. Mercadorias fornecidas pela produção local, entre elas chuchu, abobrinha e berinjela, não foram afetadas.
Nesta quinta (31), o movimento de atacadistas no local também foi de cerca de 70%. No sábado (2), quando ocorre o varejão, a expectativa é que o público seja de 90%.
“Quem quiser comparecer deve encontrar uma situação favorável, inclusive de preços, que normalizam à medida que os produtos chegam”, afirma Santos.
Edição: Paula Oliveira