21/06/2018 às 11:05, atualizado em 17/12/2018 às 19:09

Biotic: Edifício de Governança é inaugurado

Instituições de ensino voltadas para a tecnologia, empresas do ramo e startups devem ocupar o parque tecnológico. Prédio abriga unidade do SebraeLab e a sede da FAP-DF

Por Guilherme Pera, da Agência Brasília

O Biotic tem 10 mil metros quadrados de área construída, e não 12 mil, como informado anteriormente.

Foi inaugurado nesta quinta-feira (21) o Edifício de Governança do Biotic — Parque Tecnológico. O espaço deve abrigar instituições de ensino voltadas para a tecnologia, empresas do ramo e startups.

A cerimônia ocorreu nesta manhã, no próprio edifício, entre a Granja do Torto e o Parque Nacional de Brasília. Aproximadamente R$ 40 milhões foram investidos, sendo R$ 36 milhões da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e R$ 4 milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do governo federal.

Segundo o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, o Biotic tem potencial para mudar a matriz econômica do DF. “Vamos associar duas áreas que são fronteiras do conhecimento, a biotecnologia e a tecnologia da informação, para criar uma bioeconomia, que é o futuro e deve trazer muita riqueza para Brasília.”

[Numeralha titulo_grande=”10 mil metros quadrados” texto=”Área construída no espaço do Biotic — Parque Tecnológico

O prédio tem 10 mil metros quadrados de área construída, dividida em dois blocos. O pavimento térreo do Bloco B está ocupado pelo SebraeLab, voltado para estimular a criatividade e a inovação de empreendedores.

O segundo andar será usado por instituições de apoio à ciência e tecnologia, como o Instituto Federal Brasília (IFB) e empresas consolidadas de base tecnológica.

Cinco empresas selecionadas por meio da Biotic S.A. e a área da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap) criada para o desenvolvimento do parque tecnológico já ocupam o prédio.

No terceiro andar, está a FAP-DF — será a primeira sede própria do órgão, inaugurada hoje.

O diretor-presidente da FAP-DF, Tiago Coelho, destacou que uma das missões da entidade é fomentar ciência e tecnologia por meio de pesquisa. “Estar neste ambiente, ao lado de empresas consolidadas, faz com que a gente esteja cada vez mais inserido neste ecossistema de inovação”.

Já funcionavam no parque tecnológico os datacenters do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal e uma subestação da Companhia Energética de Brasília (CEB).

No edifício, há espaço reservado para a instalação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Edição: Marina Mercante