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26/06/2018 às 11:29, atualizado em 26/06/2018 às 19:08
Segundo a PED de maio, divulgada nesta terça (26), índice de desemprego total caiu de 20,4% para 19,5% em um ano
A taxa de desemprego total no Distrito Federal, em maio, caiu quando comparada ao mesmo mês de 2017. O índice passou de 20,4% para 19,5%.
Esses porcentuais representam a entrada de mais 18 mil pessoas no mercado de trabalho, e há 320 mil brasilienses desempregados.
Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgados na manhã desta terça-feira (26) pela Secretaria-Adjunta do Trabalho, da pasta do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos.
No entanto, em relação a abril deste ano, o número de desempregados no DF aumentou em 5 mil pessoas, com pequeno acréscimo: de 19,2% para 19,5%.
Essa expansão moderada, segundo a secretaria, decorreu da estabilidade no nível de ocupação e da pequena variação positiva da população economicamente ativa (PEA), de 0,4% ou mais 6 mil pessoas.
Entre maio de 2017 e maio de 2018, o desemprego apresentou o seguinte comportamento conforme atributos pessoais e trabalho anterior:
Por sexo: verificou-se decréscimo na taxa de desemprego total entre os homens, que passou de 19,4% da PEA masculina, em maio de 2017, para os atuais 17,2%. Entre as mulheres, houve pequeno aumento, com variação da taxa de 21,5% para 21,8%.
Por idade: registrou-se estabilidade nas taxas de desemprego entre os trabalhadores de 16 a 24 anos (permaneceu em 43,6% da respectiva PEA). Para os da faixa etária de 25 a 39 anos, manteve-se em 17%. Por outro lado, houve declínio na taxa dos desempregados de 40 a 49 anos: de 12,4% para 10,8%.
Posição na família: a taxa de desemprego dos chefes de domicílio declinou de 11,6% da respectiva PEA, em maio de 2017, para 9,9%, em maio de 2018. Essa queda é justificada pelo aumento dos chefes de família contratados no período, o que reduziu a pressão da PEA.
Esse movimento também foi verificado, embora com menor intensidade, para os demais integrantes da casa – foi de 27,6% para 27,2%.
“Com mais chefes de família no mercado de trabalho, não há tanta necessidade que os outros membros procurem emprego”, explicou a chefe da Coordenação e Análise, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Adalgiza Amaral.
O cálculo da taxa de desemprego é feito com base na soma da expansão ocupacional e a saída de trabalhadores da população economicamente ativa.
Trabalho anterior (inédito na pesquisa): entre os desempregados com trabalho anterior, houve redução da taxa de desemprego – que passou de 19% para 17,2%. Inversamente, para os que buscam o primeiro emprego, a taxa de desemprego subiu de 25,1% para 28,5%.
[Olho texto='”Ele (o dado sobre trabalho anterior) mostra a importância de inserir os jovens no meio profissional”‘ assinatura=”Bruno Cruz, diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas, da Codeplanesquerda
“Agora temos uma comprovação de que o mercado procura por quem tem experiência”, destacou Adalgiza.
Para o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas, da Codeplan, Bruno de Oliveira Cruz, o novo dado deve ser visto como um alerta para as políticas públicas. “Ele mostra a importância de inserir os jovens no meio profissional.”
Veja a íntegra da Pesquisa de Emprego e Desemprego.
Edição: Raquel Flores