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28/06/2018 às 19:27, atualizado em 28/06/2018 às 19:42
Equipe da unidade hospitalar receberá treinamento para reforçar o procedimento adequado na hora de liberar corpos para sepultamento. O caso está com processo administrativo em aberto
Corpos de dois bebês foram trocados durante a liberação no necrotério do Hospital da Região Leste, antigo Hospital Regional do Paranoá. De acordo com a unidade, os nomes parecidos dos pais confundiram os funcionários na hora de liberá-los para sepultamento.
Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (28), o diretor do hospital, Leonardo Ramos, informou que a investigação administrativa do caso já foi aberta e que um treinamento com a equipe será feito para reforçar o procedimento adequado para liberação no necrotério.
“A gente já reuniu toda a equipe que faz a conferência, apontou onde houve falhas, e vamos trabalhar para que esse tipo de erro não ocorra novamente”, ressaltou Ramos. De acordo com o diretor, esse caso nunca ocorreu na unidade do Paranoá.
[Olho texto='”Vamos trabalhar para que esse tipo de erro não ocorra novamente”‘ assinatura=”Leonardo Ramos, diretor do Hospital da Região Lesteesquerda
O equívoco ocorreu nessa quarta-feira (27), quando o serviço social foi buscar o corpo do natimorto de Francisca Nalane Fabrício, de 25 anos.
Sem saber que estava grávida, ela deu entrada no hospital em 20 de junho com fortes dores abdominais. Um procedimento de emergência foi feito para retirada do feto de 20 semanas, já morto.
A outra família é a de Fabrícia da Silva Borges, de 29 anos, e Francisco Faustino, de 39. Eles perderam um bebê com 37 semanas de gestação, em 22 de junho.
De acordo com o Hospital da Região Leste, a proximidade do nome Francisca Fabrício com o do casal Fabrícia e Francisco foi o motivo do erro.
O corpo entregue para a família de Francisca Nalane Fabrício na quarta-feira chegou a ser enterrado no cemitério de Planaltina.
O hospital fez o pedido de urgência para a exumação do corpo ao Instituto Médico Legal (IML). O outro natimorto continua no necrotério da unidade hospitalar no aguardo do posicionamento do IML para seguir com o processo.
As duas famílias receberão apoio psicológico pela rede pública e terão todo o respaldo do hospital para o que precisar.
Edição: Vannildo Mendes