10/12/2018 às 11:04, atualizado em 10/12/2018 às 18:33

Instalação de Recuperação de Resíduos é inaugurada no SCIA

Espaço tem capacidade para processar até 64 toneladas de resíduos da coleta seletiva por dia. Três cooperativas trabalharão no local

Por Samira Pádua, da Agência Brasília

Com capacidade para até 168 postos de trabalho por turno, foi inaugurada nesta segunda-feira (10) mais uma Instalação de Recuperação de Resíduos.

A unidade fica na Quadra 9 do Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA) e conta com 3,85 mil metros quadrados de área construída e capacidade para processar até 64 toneladas de resíduos da coleta seletiva por dia.

A estrutura tem esteiras, refeitório, vestiários, escritório e sala de reunião.

[Olho texto='”É um sonho ver que os catadores que trabalhavam debaixo de sol e de chuva, correndo risco de vida, agora receberão os resíduos de forma digna e adequada”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasíliaesquerda

O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, destacou a importância da entrega para os catadores que ficavam no lixão da Estrutural a céu aberto. “É um sonho ver que as pessoas que trabalhavam debaixo de sol e de chuva, correndo risco de vida, agora receberão os resíduos de forma digna e adequada, com esteiras, empilhadeiras, equipamentos de proteção individual, banheiros com chuveiros e refeitório.”

Ao chegarem à instalação, os materiais são carregados em esteiras e direcionados para o mezanino, onde é feita a triagem manual pelos catadores. De lá seguem para prensagem, enfardamento e comercialização. O que não é aproveitado vai para o Aterro Sanitário de Brasília.

De acordo com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), três cooperativas trabalharão na recuperação dos recicláveis: Cortrap, Construir e Coorace, com trabalhadores divididos em dois turnos.

[Numeralha titulo_grande=”64 toneladas” texto=”Quantidade de resíduos que pode ser processada por diadireita

Rollemberg pediu o engajamento da comunidade: “Agora o grande desafio é a sociedade colaborar para a coleta de qualidade, fazendo sua parte para que cheguem mais resíduos aproveitáveis aqui e, assim, aumentar a renda desses catadores”.

Segundo a diretora-presidente do SLU, Kátia Campos, o ideal é que os resíduos cheguem limpos ao local. “Mesmo o material sendo reciclável, se ele vem sujo é vendido por um preço muito baixo ou então vira rejeito e será aterrado”, reforçou.

A obra teve custo de R$ 5.976.219,19, com recursos de empréstimo do Banco do Brasil.

A inclusão dos trabalhadores, com a melhoria das condições de trabalho, integra as ações que levaram ao encerramento das atividades do lixão da Estrutural, após quase 60 anos de operação.

Edição: Marcela Rocha