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29/12/2018 às 09:46, atualizado em 29/12/2018 às 10:06
Postos de trabalho no Parque Tecnológico de Brasília serão de alta qualificação em empresas e startups do setor de tecnologia e de inovação
Centro de inovação e tecnologia, o Biotic — Parque Tecnológico de Brasília pretende proporcionar um novo pilar econômico para o Distrito Federal.
Inaugurado em junho deste ano, o espaço prevê a criação de 25 mil empregos nos próximos 30 anos.
De acordo com o secretário-adjunto de Ciência e Tecnologia, Thiago Jarjour, o projeto estimulado pelo governo do Distrito Federal quer diversificar a economia do DF.
“Brasília é impulsionada pelo setor de serviços e, principalmente, pelo funcionalismo. Precisamos mudar isso”, pontuou Jarjour.
Para ele, a capital federal tem cenário propício para o desenvolvimento do parque tecnológico com a concentração de mestres e doutores e tendência para inovação.
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O secretário-adjunto considera que o Biotic já é um sucesso e o atribui à apropriação da sociedade e de empresários em investir e movimentar esse setor.
Em seis meses, o espaço recebeu visitas de representantes internacionais de países como Canadá, Cazaquistão e Irã que demonstraram interesse no empreendimento.
Com área edificada de 10 mil metros quadrados, o prédio de governança do Biotic fica entre a Granja do Torto e o Parque Nacional de Brasília.
Ele abriga cinco empresas selecionadas por meio de chamamento público e instituições públicas, como a sede da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF) e o Núcleo de Inovação Tecnológica da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Aproximadamente R$ 40 milhões foram investidos — R$ 36 milhões da FAP-DF e R$ 4 milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do governo federal.
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Para o diretor-presidente da Biotic S.A., Márcio Henrique Lima, o intuito do parque é criar um ambiente de negócios e de cooperação entre empresas, universidades e centros de pesquisa.
“A ideia é proporcionar o desenvolvimento de startups com incentivo de promoção e aceleração de trabalhos na área de biotecnologia e tecnologia da informação e comunicação” explica Lima.
Segundo ele, a aproximação do governo federal é um dos grandes atrativos para as empresas.
A participação dos jovens também ganha destaque com o Escritório de Projetos Inovadores. Iniciativa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB), a novidade foi criada para fomentar o empreendedorismo tecnológico e a capacitação.
O Parque Tecnológico da Universidade de Brasília (UnB) também será parceiro com o projeto Brasília Living Labs, que visa promover soluções em três temas centrais:
O primeiro encontro ocorreu em novembro, quando se discutiu a estruturação do programa.
Easythings: tem a missão de pesquisar, desenvolver e comercializar produtos para facilitar a vida das pessoas. O principal produto é uma pulseira com sensores para alerta de hipoglicemia.
Macofren: startup que usa tecnologias químicas para combater a fraude e contaminação em vários tipos de produtos, como petróleo, laticínios, cosméticos e bebidas alcoólicas.
Spin: trabalha com automação orientada para o mercado elétrico, especificamente com softwares que integram soluções em empresas de energia.
Tera Science: startup que visa melhorar o bem-estar geral das pessoas. O principal produto é um software que permite entregar, em poucos minutos, um resultado de avaliação física.
Voyager: prestadora de serviços de apoio à qualidade de serviços de tecnologia da informação e inserida no contexto da transformação digital. As principais áreas de negócio são: governança orgânica; inteligência em dados; governo inteligente; cyber segurança; inteligência livre e educação tecnológica.
Edição: Marcela Rocha