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25/01/2019 às 17:11
Ibaneis Rocha destacou as emendas aprovadas em votação na Câmara Legislativa do DF que preveem maior transparência na gestão das unidades hospitalares
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, comemorou a aprovação do Projeto de Lei 1/2019, que estende o modelo de gestão do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IGESDF) – antigo Instituto Hospital de Base (IHB) – a outras unidades da Secretaria de Saúde do DF.
Apoiado pela maioria dos parlamentares da Câmara Legislativa (CLDF), o Projeto de Lei repetirá o formato de administração do IGESDF para as seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e o Hospital Regional de Santa Maria.
“Estou feliz com o projeto. Em determinados momentos [houve] até um desgaste, mas entendo que vale a pena porque é pela sociedade do Distrito Federal”, destacou o governador durante inauguração do 10º Papa Entulho da capital, em evento na Administração Regional de Ceilândia.
O GDF considera o resultado um importante voto de confiança para os avanços que serão realizados na Saúde do DF.
Melhorias
Para o governador, o projeto de lei foi aprimorado a partir das emendas aprovadas pelos deputados distritais. Inicialmente, o texto previa a inclusão de todos os hospitais regionais da rede pública no modelo de gestão. No entanto, um acordo entre deputados da base aliada e oposição reduziu a expansão apenas ao da Santa Maria.
Dentro das emendas acrescentadas ao texto estão previstas a sabatina do presidente do instituto na Câmara Legislativa, o encaminhamento da prestação de contas e divulgação das compras e contratações das unidades hospitalares.
“O debate dentro da Câmara [Legislativa] é muito importante exatamente por isso. As emendas trouxeram aquilo que eu sempre falava. O Instituto precisava de mais transparência, tinha que mostrar para a sociedade como fazia suas contratações e compras”, apontou.
[Olho texto='”O debate dentro da Câmara é muito importante exatamente por isso. As emendas trouxeram aquilo que eu sempre falava. O Instituto precisava de mais transparência, tinha que mostrar para a sociedade como fazia suas contratações e compras”‘ assinatura=”Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federalesquerda
As mudanças no sistema de saúde do DF vão permitir melhor funcionamento das UPAs e o recebimento de verbas do governo federal a partir da atividade completa dessas unidades de pronto atendimento. “Serão R$ 600 mil reais a mais que cada UPA vai receber. Contamos com uma melhoria muito rápida do atendimento no DF”, destacou.
O próximo passo após a aprovação do projeto será um encontro entre Ibaneis Rocha e o secretário de saúde Osnei Okumoto. Na reunião será discutido o cronograma e as próximas ações para o setor.
Entenda o modelo IHB
O Instituto Hospital de Base nunca deixou de ser da rede da Secretaria de Saúde, bem como não deixou de ser 100% público. O IHB tem uma gestão mais moderna, baseada em resultados, com metas e indicadores de qualidade e com regras que permitem manter o abastecimento, a manutenção de equipamentos, além de repor rapidamente a força de trabalho necessária ao funcionamento do maior hospital do DF.
Desde que foi implantado, o IHB dobrou o número de salas cirúrgicas, triplicou o número de cirurgias, reabriu 107 leitos de internação e elevou o nível de satisfação do usuário de 30% para 70%.
Segundo dados do último relatório de gestão apresentado pelo IHB, nos dez primeiros meses de 2018, foram feitas 3.984 cirurgias eletivas. O número é 13% maior que o registrado em 2017.
Os atendimentos de urgência na atenção especializada cresceram de 159.036 para 199.011, no mesmo intervalo.
As internações também subiram de 11.853 para 14.537. E as consultas na atenção especializada (ambulatórios) passaram de 22.624 para 31.381. A regularização no abastecimento dos materiais ortopédicos foi atingida e houve um recorde de cirurgias ortopédicas em julho de 2018, com 136 procedimentos.
Houve a aquisição de um mamógrafo digital com capacidade para 50 exames por dia, reabertura de oito salas de cirurgias, totalizando 12 em operação, recredenciamento para transplantes renais e economia de 11% nas aquisições de medicamentos oncológicos, de 12,6% nas compras de quimioterápicos de uso hospitalar e de 49% nas de órtese, prótese e materiais especiais para trauma e ortopedia.