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28/01/2019 às 19:58
Uma parceria do GDF com uma instituição sem fins lucrativos vai propiciar lar e convívio familiar a crianças temporariamente separadas de sua família por conta de medida protetiva
Acolher, oferecer carinho, afeto e o convívio familiar a crianças. Essas são algumas das prerrogativas do Família Acolhedora. O serviço, previsto pela Política Pública de Assistência Social, está com inscrições abertas no Distrito Federal. As famílias selecionadas serão capacitadas para receber crianças até seis anos de idade que estejam em medida protetiva, ou seja, afastada de sua família de origem por medida judicial. Serão 20 ao todo, entre meninos e meninas.
No DF, a execução do serviço está a cargo da Secretaria de Desenvolvimento Social em parceria com o Grupo Aconchego, uma Organização da Sociedade Civil sem fins lucrativo. Na visão da secretaria, o Família Acolhedora pode evitar o abrigamento institucional da criança. Além disso, proporcionará o ambiente familiar necessário para o seu desenvolvimento como cidadão.
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Selecionadas, as famílias serão encaminhadas e inseridas em projetos de apoio sóciofamiliar disponíveis na rede de atendimento socioassistencial, com acompanhamento quinzenal da equipe técnica, por meio de visitas. A equipe do serviço é composta por assistentes sociais, psicólogos, além de pessoal administrativo e de suporte. No momento da inserção temporária no ambiente familiar, a criança recebe um enxoval básico para seus primeiros dias no novo lar.
Não se trata de uma adoção. Durante o período em que durar a medida, a família biológica do acolhido vai ser acompanhada por especialistas que darão o aval para o retorno da criança a seu lar. “Mesmo sem se tornar ‘filho’ daquele núcleo familiar, vai receber afeto e apoio material, moral e educacional como se fosse, enquanto aguarda ter condições de ser reintegrada à sua casa de origem”, ressalta a equipe da secretaria.
Critérios para ser uma Família Acolhedora:
– Residir no DF;
– Ter maioridade civil;
– Não ter como projeto a adoção;
– Ter disponibilidade afetiva e emocional;
– Acompanhar cada processo de reintegração ou encaminhamento à adoção;
– Possibilitar a convivência comunitária;
– Diminuir o tempo de acolhimento;
– Contribuir para uma política de desinstitucionalização do DF;
– Gerar visibilidade para a situação do acolhimento no DF.
– Não ter antecedentes criminais;
– Habilidade em ser cuidador.
Durante a execução do programa, haverá um prazo de referência e uma ajuda de custo para a família de forma a garantir o caráter provisório e excepcional do acolhimento. O investimento total no serviço é de R$ 3.709.944 para um período de 60 meses.
Nos dias 6 e 16 de fevereiro, estão programadas palestras com o tema “O Serviço Família Acolhedora”. A primeira ocorre às 19h, no Centro Educacional Leonardo da Vinci – Asa sul (703/903). A segunda está agendada para as 10h, no Centro Educacional Leonardo da Vinci – Taguatinga Sul (próximo à estação do metrô Taguatinga Sul e do supermercado Carrefour). Quem tiver interesse em conhecer o funcionamento do programa deve fazer a inscrição pelo: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeTjpWp5EBg5dpgiBajD_llJIAIjTo4_1xtXgKlN_vNsFIulQ/viewform.