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06/03/2019 às 19:10, atualizado em 07/03/2019 às 10:34
Número de assassinatos durante os quatro dias do feriado foi 60% menor que no ano passado
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal registrou zero homicídio durante o Carnaval nos cerca de 200 blocos que saíram pela cidade este ano. O número de assassinatos sem relação com a festa, mas que aconteceram nos quatro dias do feriadão, caiu para mais da metade em relação a 2018: de 16 para 7 em 2019. A preservação de vidas também foi marcada no trânsito do DF entre as manhãs de sábado (2) e desta quarta-feira (6): nenhuma morte nas ruas nem nas estradas foi contabilizada pelo Departamento de Trânsito (Detran-DF).
O reforço da segurança pública feito pelas polícias Civil, Militar e pelo Corpo de Bombeiros, além da instalação da Cidade da Polícia, na Torre de TV, foi avaliada com sucesso pelas autoridades do Governo do Distrito Federal, durante balanço divulgado na tarde desta Quarta-Feira de Cinzas. “Isso confirma a prioridade do governo com o bem-estar e a diversão do cidadão em um Carnaval preparado em menos de dois meses desde que assumimos o governo”, destacou o vice-governador Paco Britto.
A PM disponibilizou um efetivo de 6.511 policiais no Carnaval, com uma média de 1,6 mil por dia. Circularam pelas vias do Plano Piloto e das regiões administrativas 535 viaturas. A corporação apreendeu três armas de fogo e 52 armas brancas, como facas. Foram presas 46 pessoas e apreendidos 79 menores, além de lavrados 167 termos circunstanciais – que são boletins de ocorrência de crimes de menor gravidade e que não precisam passar pelas delegacias.
“Tivemos o primeiro Carnaval monitorado pelo Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), além da Cidade da Polícia, o que nos leva a avaliar o resultado da festa como um sucesso”, afirmou o secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres.
Cultura
A organização do Carnaval de 2019 deverá servir de modelo para que a Secretaria de Cultura prepare a festa em 2020, ano em que Brasília comemora 60 anos. Uma das iniciativas bem-sucedidas apontadas pelo secretário Adão Cândido neste ano foi a gestão compartilhada dos blocos, que exigia dos organizadores uma contrapartida para a liberação de recursos públicos. Na festa deste ano o GDF investiu R$ 2 milhões.
O público estimado nestes quatro dias de folia na capital foi de 1 milhão de pessoas nas ruas, segundo Cândido, dos cinco polos de concentração de blocos: Taguaparque, Planaltina, estacionamento do Estádio Nacional Mané Garrincha, Setor Bancário Norte e Praça dos Prazeres, na comercial da 201 da Asa Norte. “Acho que é possível fazermos festas com vários modelos de organização dos blocos. Tivemos contrapartida e até quem fez festa sem recursos públicos e foi um sucesso”, disse o secretário, que previu apresentar até agosto o planejamento do ano que vem.