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23/03/2019 às 13:59
Ação foi direcionada aos bairros de maior infestação predial do mosquito Aedes aegypti
Cerca de 400 bombeiros militares realizaram mais uma edição da força-tarefa de combate ao mosquito Aedes aegypti na região administrativa de São Sebastião, na manhã deste sábado (23). As equipes vistoriaram casas e terrenos a fim de encontrar focos do mosquito, além de orientar a população na prevenção às doenças transmitidas pelo inseto.
As ações foram concentradas nesta RA devido ao aumento significativo de casos de dengue. “São Sebastião é uma cidade prioritária e as pessoas precisam ter a consciência de que não podemos deixar o mosquito se proliferar. Somente com o engajamento dos moradores, como está acontecendo hoje, e a conscientização de toda a população é que conseguiremos diminuir a virulência na nossa cidade”, afirmou o chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental de São Sebastião, Milton Coutinho.
Além das visitas e orientações, a cidade está no segundo ciclo de aplicação do fumacê (UBV), de um total de cinco.
Os trabalhos foram concentrados nos bairros Vila São José, Vila Nova e São Francisco onde os militares realizaram as visitas domiciliares, para eliminar os criadouros com larvicidas, quando necessário.
Segundo Coutinho, estes bairros apresentam maior incidência de dengue, bem como de infestação predial.
“Nós sabemos que 99% dos focos dos mosquitos estão nos quintais. São fogões velhos, geladeiras e outros objetos que acumulam água. Atualmente os vasos de plantas não são mais os principais locais com larvas do Aedes”.
Combate ao Aedes
De acordo com a Vigilância Ambiental, o engajamento da população é fundamental no combate ao mosquito. A principal forma de se prevenir as doenças transmitidas pelo inseto é manter o monitoramento constante nas residências, sempre buscando evitar água parada.
Para evitar a proliferação do mosquito, é necessário manter caixas d’água, tonéis e barris de água tampados, fechar bem os sacos plásticos com lixo, manter garrafas de vidro ou plástico sempre com a boca para baixo e encher os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda.
Também é preciso limpar as calhas com frequência, evitando que galhos e folhas impeçam a passagem da água.
Em caso de identificação de focos do mosquito, os moradores podem acionar a Vigilância Ambiental pelo telefone 160, para que as equipes intensifiquem o trabalho no local. É possível, ainda, comunicar prováveis focos pelo site Brasília contra o Aedes.