02/04/2019 às 12:03, atualizado em 12/07/2019 às 16:20

Batalhão Ambiental apreende mais de mil animais silvestres

Operação é referente ao primeiro trimestre deste ano. Resgates foram feitos por meio de solicitações

Por Agência Brasília *

No primeiro trimestre deste ano, o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) apreendeu 1001 animais silvestres e fez o resgate de 674. Por conta das apreensões feitas, 162 termos circunstanciados foram lavrados e 106 animais tiveram de ser atendidos em função de maus-tratos.

Segundo o comandante do BPMA, major Souza Júnior, grande parte dos atendimentos é referente a apreensões de animais silvestres, em sua maioria, aves. “Em todo o ano passado, apreendemos 5.210”, informa. “As apreensões são realizadas por meio de patrulhamento em residências, que acabam em autuações por criação sem a devida autorização do Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.”

[Numeralha titulo_grande=”99351.5706″ texto=”Whatsapp Adoção, número pelo qual se podem fazer denúncias e solicitar inscrição para adotar animais resgatadosdireita

Encaminhamento

Após a apreensão, os animais são encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Ibama. “Dependendo do local do resgate e se o animal estiver em boas condições, optamos por liberá-los no meio ambiente”, explica o comandante.

“É importante que, caso o cidadão se depare com um animal silvestre em casa ou em qualquer outra área urbana, entre em contato conosco por meio de nossos canais de atendimento para que possamos resguardar a vida humana e do animal”.

Em junho do ano passado, o BPMA lançou o WhatsApp Adoção, serviço que pode ser acessado pelo mesmo telefone utilizado para fazer denúncias, o 99351.5706. Interessados em adotar animais resgatados pela unidade policial podem preencher uma ficha cadastral e participar da lista de espera para adoção.

“A partir do momento em que a pessoa encaminha o pedido, nós avaliamos se ela tem capacidade de manter o animal, oferecer comida, espaço e carinho”, orienta o major Souza Júnior. “Muitos desses animais já sofreram, inclusive, violência psicológica. Então, é importante que eles não revivam isso”. Neste primeiro trimestre, o serviço operacionalizou procedimentos para a adoção de 30 cachorros e sete equinos.