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23/04/2019 às 15:13
Desse total, 7,6 mil foram intervenções eletivas. Levantamento foi feito pela Secretaria de Saúde e refere-se a 111 dias de governo, completados no último dia 21 de abril
Pacientes que aguardam por cirurgias na rede pública de saúde estão sendo contemplados, aos poucos, com a realização dos procedimentos. Por meio da força-tarefa criada pelo governo do Distrito Federal, a rede, abastecida de insumos e com mais horas de profissionais disponíveis, conseguiu atingir o número de 19.129 intervenções, aproximadamente 170 procedimentos por dia.
“Estarmos, hoje, com quase 20 mil cirurgias. É o resultado de uma ação que iniciamos ainda em janeiro. E, logicamente, nossa gestão está focada em melhorar mais as estruturas para que possamos ofertar mais cirurgias para a população do Distrito Federal”, destacou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto.
O levantamento feito pela pasta refere-se a 111 dias de governo, completados no último dia 21 de abril. Ele leva em consideração a produção de 14, dos 17 hospitais da rede. Os três que ficaram de fora desta compilação (Guará, São Vicente de Paulo e Apoio) não fazem cirurgias.
Entre as unidades, o Hospital de Base foi o que mais realizou cirurgias no período. Por lá, foram 3.146 procedimentos, seguido do Hospital Regional de Sobradinho, com 2.201 intervenções, e o de Taguatinga, com 1.802.
“Para fazermos essas cirurgias fomos atrás dos mapas cirúrgicos e verificamos que apenas as de emergência eram realizadas. Reorganizamos os mapas para que os pacientes das cirurgias eletivas pudessem ser atendidos. Organizamos a estrutura física e de profissionais. Demos insumos e leitos de retaguarda, tudo isso com o objetivo de disponibilizar mais cirurgias para o DF”, explicou Okumoto.
Aprimoramento de gestão
Conforme detalhamento do titular da pasta, a gestão empregada na Secretaria de Saúde foi o diferencial que resultou na realização das cirurgias. Das 19 mil realizadas pelo SOS DF Saúde, 7.673 são eletivas. Essa classificação, no entanto, não contabiliza os procedimentos do Hospital da Criança e do Instituto de Cardiologia do Distrito Federal.
Um dos beneficiados, o vigilante Antônio Francisco da Silva comemorou o pouco tempo que precisou esperar para retirar uma hérnia umbilical. “Senti um caroço perto do umbigo. Fiz uma consulta e o médico me encaminhou para a cirurgia. Tudo isso não demorou nem três meses”, conta ele, já esperando a alta médica do Hospital Regional da Asa Norte, um dia após o procedimento.
Quem também está feliz da vida é o aposentado Gonçalo Soares Medeiros. Em menos de um mês, fez os exames necessários e já retirou a bolsa de colostomia. “Aqui, estou me sentindo no Primeiro Mundo. Um excelente atendimento. Não tenho do que reclamar”, disse ele, acompanhado da esposa, Francisca Torres Medeiros, que também elogiou a rapidez do procedimento.
*Com informações da Secretaria de Saúde