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21/05/2019 às 13:22, atualizado em 22/05/2019 às 08:03
Vigilância Sanitária continua com trabalho de controle e visitação de imóveis. População participa ativamente das ações de prevenção
Após um intenso trabalho de conscientização, os moradores de São Sebastião estão empenhados no combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue. Segundo o último boletim epidemiológico, a cidade reduziu em 32% o número de casos da doença. Foram 265 casos em janeiro contra 180 em abril. O resultado é fruto da parceria com a comunidade. Até agora, só a Vigilância Ambiental visitou 20.263 imóveis, alertando para os cuidados na prevenção.
“São visitas reiteradas. Muitas dessas residências fomos mais de uma vez. Até agora, já identificamos e coletamos 201 focos do mosquito”, precisa Milton Lopes Coutinho, chefe do Núcleo de Vigilância Sanitária de São Sebastião. Segundo ele, o trabalho de conscientização com os moradores tem surtido efeito, mas ainda é preciso que os proprietários de terrenos abandonados verifiquem quais as reais condições dos espaços.
O aposentado Joaquim Tavares Correia sabe bem da necessidade deste cuidado com os lotes sem habitação. Morador da Quadra 11, no Morro Azul, Joaquim teve dengue no ano passado. “Minha casa, mantenho. Tudo aqui está limpo e seco. O problema são os criadouros nesses lotes abandonados”, aponta.
No final da mesma rua, mora a costureira Maria de Lourdes Matias, que se cuida bastante para não ficar doente. “Gosto de ter minha hortelã (planta) para curar a gripe, mas não deixo água parada no pratinho”, diz ao lembrar que neste ano já recebeu a visita da Vigilância Sanitária mais de uma vez. “Eu gosto de recebê-los, porque quando eles vêm a gente reforça a prevenção. Bato veneno para matar o mosquito e uso repelente”, explica.
Em fevereiro, o Governo realizou um manejo ambiental em toda a cidade. Foram recolhidos mais de 50 caminhões de entulhos. Tanques velhos, latões, pneus e vários outros materiais em desuso, que poderiam se transformar em criadouros.
O boletim epidemiológico da dengue foi divulgado pela Secretaria de Saúde nesta terça-feira (21). Até 11 de maio, foram registradas 19.812 notificações, sendo 97,1% de pessoas residentes no Distrito Federal. Desses, 17.304 diagnosticados como casos prováveis de dengue. Houve, ainda, 244 casos sem a informação da unidade federada de residência do paciente.
No período, a Secretaria de Saúde confirmou 16 mortes por dengue em moradores da capital. Além disso, houve outros 30 casos graves em que as pessoas sobreviveram e 279 casos de dengue com sinais de alarme. No mesmo período de 2018, foram confirmados dois casos graves e um óbito por dengue. Segundo o diretor de Vigilância Epidemiológica, Délmason Carvalho, diferentemente de anos anteriores, em 2019, há a predominância do vírus tipo II, bem mais agressivo que o do tipo I.
“Isso acontece porque a gente vinha tendo apenas o tipo I e, assim, acumulávamos pessoas com anticorpos, diminuindo a quantidade de pessoas suscetíveis ao vírus. Quando começa a circular um vírus diferente, mais pessoas têm maior probabilidade de ser contaminadas, e aí ocorre uma epidemia”, explicou.
De acordo com a subsecretária de Vigilância à Saúde Elaine Morelo, a Central UBV, interditada pelo Ministério Público do Trabalho após falhas estruturais e questões ligadas aos servidores, foi corrigida. “Com relação à estrutura da central, fizemos as devidas correções. Com os servidores que há 20 anos trabalham no local e consideramos que sejam capacitados, fizemos uma atualização teórica e prática, com o apoio da Fepecs e também atualizamos os exames periódicos”, elencou, explicando que aguarda nova visita do órgão para liberar o local.
Morelo disse, ainda, que o uso de fumacê não é essencial para a prevenção ao mosquito. “Ele é estratégia de guerra, digamos assim. Segundo o protocolo do Ministério da Saúde, o fumacê deve ser utilizado apenas para atacar os mosquitos adultos em locais com índice de infestação de 4%. Nosso último levantamento apontou índice de 1,4% no DF”, explicou.
* Com informações da Secretaria de Saúde