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12/06/2019 às 11:28, atualizado em 12/06/2019 às 11:39
Os oito leitos são exclusivos para pacientes gestantes e puérperas. Mais de 2 mil pacientes já foram assistidas, com sobrevida superior a 98%
A Unidade de Terapia Intensiva Materna do Hospital Materno e Infantil de Brasília (Hmib), referência no acolhimento e assistência de qualidade às gestantes e puérperas críticas do Distrito Federal (DF), está completando seis anos de atividades.
Com oito leitos destinados exclusivamente às pacientes gestantes e puérperas (que acabaram de dar à luz), a UTI Materna tem contribuído, significativamente, para a diminuição do índice de mortalidade materna.
A redução deste percentual é um dos grandes objetivos das Diretrizes do Milênio, propostas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa UTI do Hmib é a única do segmento exclusivamente materna do DF.
Desde a sua inauguração, em 2013, foram assistidas uma média de 2 mil pacientes, com uma taxa de sobrevida superior a 98,3%.
Mulheres com doenças crônicas como hipertensão, diabetes e anemia falciforme, além de quadros agudos de insuficiência respiratória e infecções do trato urinário, somam a maior parte dos atendimentos.
RESULTADOS
A unidade apresenta excelentes resultados, como taxa superior a 98% de sobrevida, acessibilidade, baixo tempo de permanência, taxa de mortalidade menor que 0,5%. Com essas referências, a UTI Materna do Hmib alcança 95% de índice de satisfação entre as usuárias.
“Nesses seis anos, crescemos em comprometimento com a assistência segura, evoluímos ao ofertar suporte de hemodiálise, acompanhamento e análise de indicadores e, sobretudo, crescemos muito com a chegada de profissionais qualificados e comprometidos com a recuperação da saúde das nossas pacientes”, ressalta o diretor da unidade, Elton Berça.
Dados da OMS
De acordo com a Organização Mundial da de Saúde (OMS), em torno de 830 mulheres de todo o mundo morrem, todos os dias, por complicações relacionadas à gravidez ou ao parto.
Estima-se que, no ano de 2015, cerca de 303 mil delas morreram durante e após a gravidez e o parto. A maioria dos óbitos poderia ter sido evitada.
* Com informações da Secretaria de Saúde/DF