18/06/2019 às 17:07, atualizado em 18/06/2019 às 18:51

Arrecadação do GDF tem crescimento nominal de 0,9% no quadrimestre

Gastos com pessoal representam 69,39% das despesas totais

Por *Agência Brasília

 

O Governo do Distrito Federal (GDF) arrecadou R$ 5,360 bilhões nos quatro primeiros meses deste ano. O montante representa um aumento nominal de 0,9% em comparação ao mesmo período do ano passado. O resultado foi apresentado nesta terça-feira (18/6) no painel “Análises Econômicas: a conjuntura econômica e as contas públicas do DF no início de 2019”, promovido pela Secretaria de Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão (SEFP) em conjunto com a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan).

A arrecadação do período acompanha a previsão da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2019, sendo que em abril o resultado foi melhor que o esperado: arrecadação de R$ 1,349 bilhão, contra uma previsão na LOA de R$ 1,305 bilhão.

Os principais gastos do período continuam sendo Pessoal e Encargos Sociais, que somam R$ 7,694 bilhões e representam 69,39% do total de despesas. Em seguida, está a manutenção da máquina pública, com R$ 3,050 bilhões (27,5%) e os investimentos que totalizam R$ 166 milhões (1,5%) nos primeiros quatro meses.

Com relação aos restos a pagar, que representam despesas de anos anteriores, foi registrado pagamento nos quatros meses de R$ 1,855 bilhão.

 

 

O secretário de Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão, André Clemente, destacou a importância de se conhecer os números e entender a economia para redimensionar a gestão pública.

“A qualidade de vida da população está estreitamente relacionada à qualidade da nossa economia. Por isso, nossa preocupação com planos estratégicos de longo prazo”, afirmou. O secretário ressaltou ainda a relevância dos estudos realizados pela Codeplan para o planejamento econômico do Governo.

A secretária adjunta de Economia, Patrícia Ferreira Motta Café, destacou o aumento registrado no primeiro quadrimestre na arrecadação de IPTU, IPVA e ISS, em comparação com o mesmo período do ano passado; e queda na arrecadação de Imposto de Renda.

Com relação ao ICMS, verifica-se uma queda de 8,1% em relação ao mesmo período de 2018. Esse resultado foi influenciado pela queda nas operações dos setores de combustíveis (-4,5%) e comunicação (-9,1%). Em contrapartida, observa-se um crescimento de 10% no setor do comércio atacadista.

 

 

 

*Com informações da Secretaria de Fazenda do Distrito Federal