Bem-vindo(a) ao nosso site! Encontre informações essenciais e serviços para melhorar sua experiência cidadã. Explore e aproveite ao máximo!
Abaixo listamos as Secretarias, Órgãos e Entidades vinculados ao Governo do Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
Na lista abaixo são listadas todas as Administrações Regionais que compõe o Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
25/08/2019 às 14:00, atualizado em 25/08/2019 às 14:11
Evento da Secretaria de Esporte e Lazer promove a integração, inclusão e socialização de crianças
Mais de 250 alunos dos Centros Olímpicos e Paralímpicos (COP) do Gama, da Estrutural e do Setor O, em Ceilândia, vivenciaram uma experiência diferente na manhã de sábado (24). Os jovens, com idades entre nove a 15 anos, tiveram a oportunidade de participar da Clínica de Futebol realizada pela Secretaria de Esporte e Lazer, que proporcionou diversas atividades dentro do Estádio Nacional Mané Garrincha.
A criançada também conheceu os vestiários e assistiu à palestra com o jogador de futebol Emerson dos Santos da Silva, zagueiro do Gama e com passagem por clubes como o Atlético-MG e Coritiba (PR).
Vestindo camisetas de clube de futebol, chuteiras e muita disposição para correr e jogar bola, as crianças estavam ansiosas por aquele momento de subir correndo as escadas que davam acesso ao gramado do estádio. Além de muita bola no pé, muitas histórias e emoção marcaram a experiência, entre um chute e um gol.
A paixão pelo esporte mais amado no Brasil começa cedo, muitas vezes antes da criança nascer. É um amor herdado dos pais. Como na história de Alexandre Riquelme Faria, de 12 anos. O menino, aluno do Centro Olímpico do Gama, corria e chutava o bola pelo Estádio, e na arquibancada o pai, todo orgulhoso, registrava todos os lances do garoto.
“Eu gosto muito de futebol e por isso coloquei o nome dele de Riquelme, ídolo do Boca Juniors (time da Argentina). Para este evento, o Alexandre nem conseguiu dormir de tanta ansiedade. Desde as cinco horas da manhã ele está me chamando. É muito emoção ver ele aqui dentro de campo”, contou o pai, Israel Faria.
Dentro de campo, Alexandre Riquelme aproveitou todos os momentos. Correu, pulou, conheceu os vestiários e ainda marcou gol. “Eu tenho o nome de um jogador de futebol. O esporte está no meu sangue desde o nascimento. Esta é a primeira vez que venho no Mané Garrincha e realizei o sonho de pisar no gramado onde meus ídolos jogam. Eu até marquei um gol. E no vestiário, eu sentei em frente à baia de número 10. Quero ser capitão do meu time”, contou o pequeno Riquelme.
Realizar o sonho destas crianças e promover a integração, inclusão e socialização entre os alunos dos COPs foram os objetivos da Clínica de Futebol, idealizada pela Secretaria de Esporte e Lazer. “É muito gratificante para quem realiza e uma experiência inesquecível para essas crianças. Teve professor chorando, criança chorando. É uma emoção muito grande para todos nós ver o brilho no olhar de cada criança que está aqui. Muitos desses jovens querem ser jogadores profissionais e a gente está realizando o sonho deles em jogar aqui no Mané Garrincha”, destacou o secretário da pasta, Leandro Cruz.
As meninas também aproveitaram a oportunidade de colocar as chuteiras e marcar muitos gols. Do COP do Gama, Gabriela Belém, de 15 anos, e Beatriz Melo Cruz, de 13, disputavam os espaços e dribles com os meninos. Elas se espelham em craques como Marta e Formiga e sonham em jogar em um time profissional.
“Foi a realização de um sonho estar aqui dentro de campo. Esta é a primeira vez que venho no Mané Garrincha, agora eu quero conhecer outros estádios do Distrito Federal”, contou Gabriela, que vestia a camisa do Flamengo.
Já Beatriz é fã do futebol feminino e não perdeu nenhum jogo da Copa do Mundo Feminina, disputada na França. “Eu quero participar de um evento grande assim. A Marta é minha inspiração. Eu vi todos os jogos da Copa do Mundo de futebol e fiquei triste quando elas foram eliminadas. E estar aqui hoje é uma experiência emocionante, eu consigo até me imaginar num time profissional,” disse a garota.
Ao lado delas, Rafael Barbosa, de 13 anos, também do COP do Gama, que teve paralisia cerebral quando nasceu, para quem o esporte foi fundamental para o desenvolvimento motor dos membros superiores e inferiores.
Para Rafael, este dia será inesquecível. “Eu adoro futebol e torço para o Vasco. É a primeira vez que eu venho aqui no Mané Garrincha. Meu sonho é ser jogador de futebol. Estar aqui é uma sensação única de felicidade, de sentir o gramado, olhar para a arquibancada, é uma sensação muito boa”.
Para o secretário Leandro Cruz, reunir estes alunos foi um momento muito especial para o esporte do Distrito Federal. “Esse dia entra para a história da Secretaria e dos Centros Olímpicos e Paralímpicos. Hoje realizamos sonhos das crianças e também dos professores. E os Centros Olímpicos e Paralímpicos estão abertos para serem uma ferramenta auxiliar na formação e educação das crianças. São 12 Centros Olímpicos e Paralímpicos espalhados pelo Distrito Federal”, destacou.
A clínica de futebol contou com o apoio e a organização dos ex-jogadores de futebol, Gerson Freitas e Romualdo Dantas, que são professores dos Centros. “É uma alegria imensa. Até porque eu vivi de futebol a vida inteira. A maioria dessas crianças não teria esta oportunidade de estar num estádio como o Mané Garrincha. Isto pra mim não tem preço. Eu que estou diariamente com eles nos Centros Olímpicos e Paralímpicos sei das dificuldades deles e é uma alegria muito grande poder ver eles aqui. Estou muito feliz”, disse Gerson.
Outro destaque do evento, foi a presença do zagueiro do Gama, Emerson. As crianças fizeram filas para pegar autógrafos, tirar fotos e ainda pedir para o craque autografar a chuteira.
O jogador também fez uma palestra contando sua carreira profissional. “É emocionante também conhecer a história dessas crianças e ver cenas deles beijando o gramado de felicidade. Eles estão emocionados e chorando por entrarem num estádio pela primeira vez. Eu só tenho a agradecer pelo convite. E colocar um pouco de esperança para eles dizendo que sonhos podem ser realizados. O meu foi realizado. Eu comecei a jogador futebol por diversão e virou minha profissão”, finalizou o jogador.
* Com informações da Secretaria do Esporte e Lazer