25/09/2019 às 20:01, atualizado em 26/09/2019 às 17:45

Taxa de desemprego se mantém estável em agosto

Segundo pesquisa, seis mil pessoas ingressaram no mercado de trabalho este ano

Por Agência Brasília*

A taxa de desemprego no Distrito Federal se manteve estável em agosto deste ano. Um dos fatores que contribuiu para o índice foi o crescimento de 1,7% da economia da capital neste segundo trimestre. Seis mil pessoas entraram no mercado de trabalho no mês de agosto em comparação a julho, quando apenas mil ocuparam as vagas. Os dados da Pesquisa do Emprego e Desemprego (PED) foram divulgados nessa terça-feira (24/9). 

Elaborado pela Secretaria do Trabalho (Setrab), Companhia de Planejamento (Codeplan) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em parceria com a Fundação Seade, o estudo revela que o número de desempregados foi de 313 mil. 

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O contingente de ocupados foi calculado em 1,3 milhão de pessoas. Os setores que contribuíram positivamente para este resultado foram a administração pública (1,7%), construção civil (1,5%) e a indústria da transformação (2,3%). Em contrapartida, houve queda no comércio (-0,4%) e nos serviços (-0,2%).

O número de assalariados no setor público cresceu 2%. No setor privado, houve redução do assalariamento sem carteira de trabalho assinada (-6,5%). Também houve acréscimo de 4% de trabalhadores autônomos e decréscimo de empregados domésticos de -3%.

“A conjuntura de aumento gradual do nível ocupacional está de acordo com as expectativas delineadas no início do ano. Houve aumento no rendimento médio dos ocupados e entre os assalariados, o que ajudou a potencializar os níveis de consumo local”, explica o gerente de Estudos Socioeconômicos da Codeplan, Jusçanio Umbelino de Souza.

Comportamento Anual

Entre agosto de 2018 e agosto de 2019, a taxa de desemprego diminuiu entre os jovens de 16 a 24 anos de 43,1% para 42,3% e se manteve estável para os negros de 20,5% para 20,2%. Segundo grupos de regiões administrativas, a taxa de desemprego diminuiu nas regiões de baixa renda, passando de 26,0% para 24,6%, e se manteve estável nas regiões de média-baixa renda, de 21,5% para 21,3%.

*Com informações da Codeplan-DF