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21/11/2019 às 17:45
Jogos chegam ao fim nesta sexta-feira (22)
Com orientação do professor Tiago da Rocha Moreira, Sheila treina Kemmily há três anos, diariamente, na pista de atletismo da unidade esportiva da Secretaria de Esporte e Lazer, em Brazlândia. A professora é acompanhante da atleta na competição nacional.
“Graças ao esporte aprendi a me dar valor e, hoje, as pessoas que me xingavam pela minha deficiência hoje me respeitam porque também aprendi a impor respeito”, destaca Kemilly.
Asas nos pés
Garoto-propaganda dos cartazes das Paralimpíadas Escolares distribuídos em todas as escolas públicas do DF, Fernando é um guerreiro para além do talento que tem para o esporte. Nasceu aos cinco meses, de uma gravidez prematura e de risco, em Balneário Camboriú (SC). Enquanto a mãe, Elisângela Amaral, lutava pela própria vida em coma, o pequeno bebê, que mal cabia na mão do enfermeiro, fazia o mesmo. Displásico, teve paralisia cerebral.
Já morando no Distrito Federal, Fernando conseguiu atendimento na unidade do Hospital Sarah Kubitschek no Lago Norte, onde fez tratamento por dez anos. Foi nessa idade que aprendeu a ler. Pisou pela primeira vez em uma pista de corrida de velocidade em março deste ano.
Em agosto, Fernando disputou a primeira competição. Foi no COP do Gama, durante os Jogos Escolares Paralímpicos do DF. Apresentou resultados surpreendentes: três medalhas de ouro – nos 75 metros rasos, nos 250 metros rasos e no arremesso de peso –, desempenho que lhe garantiu vaga para os jogos nacionais.
Evento
Promovidas pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), as Paralimpíadas Escolares deste ano são a maior edição da história dos jogos, com a presença de 1.220 estudantes dos 26 estados e do Distrito Federal, entre 12 e 17 anos. São disputadas 12 modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas (formato 3×3), bocha, futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.
Diversos talentos do paradesporto brasileiro já passaram pela competição. Entre eles os velocistas Alan Fonteles (ouro em Londres 2012), Verônica Hipólito (prata na Rio 2016) e Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100 metros (classe T47); o nadador Talisson Glock (prata no Rio 2016); o jogador de goalball Leomon Moreno (prata nos Jogos de Londres e bronze na Rio 2016); e a mesa-tenista Bruna Alexandre (bronze na Rio 2016).
* Com informações da Secretaria do Esporte e Lazer