30/11/2019 às 16:01

Dia D contra o sarampo focou nos jovens

Secretaria de Saúde alerta: quem tiver entre 20 e 29 anos e não se imunizou neste sábado deve procurar, durante a semana, uma 146 salas disponíveis para atendimento   

Por Agência Brasília *

A Secretaria de Saúde esteve mobilizada, neste sábado (30), com 51 Salas de Vacinas e em um posto itinerante, no shopping Deck Norte, para o último dia da Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo. O público-alvo foi a faixa etária de 20 a 29 anos.

“Caso não consigam comparecer hoje, que procurem as nossas 146 salas que funcionam de segunda a sexta-feira nos horários específicos de cada local”, destaca o secretário de Saúde, Osnei Okumoto.

O objetivo da campanha foi atualizar o cartão de vacina com a Tríplice viral. Além dela defender contra rubéola e caxumba, também protege contra o sarampo. Por isso, é importante para o público-alvo resgatar o cartão de vacina e levar aos postos.

Os jovens adultos representam o segundo público em relevância da Campanha. No Distrito Federal, há uma predominância de casos nesta faixa etária.

“O jovem tem sido o segundo público que mais tem adoecido no Brasil. No Distrito Federal, dos cinco casos de sarampo confirmados em 2019, três são em pessoas de 20 a 29 anos. Os outros dois casos também são em adultos, um de 18 anos e outro de 40 anos”, ressalta a técnica de Imunização da Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis de Transmissão Hídrica e Alimentar, Fernanda Ledes.

Jovens que circulavam no shopping ou que foram ao local para se vacinarem consideram importante a prevenção e os cuidados para evitar a transmissão.

“Eu vim por causa da prevenção. É um benefício para nós e também para o próximo, evitando a transmissão”, analisou a técnica em Gestão Educacional, Letícia Dutra, de 22 anos.

O estudante Renato Dourado, 21 anos, contou com a ajuda do avô para se lembrar do Dia D e da relevância da vacina.  “Meu avô falou da importância da vacina e pediu para eu me vacinar. É importante prevenir para não acontecer algo mais sério”, reforçou Renato.

* Com informações da Secretaria de Saúde/DF