03/12/2019 às 21:00, atualizado em 04/12/2019 às 17:35

Alunos de escola da Vila Basevi têm dia de intercâmbio com Embaixada da Irlanda

Declamação de poemas e troca de experiências culinárias marcaram o encontro

Por Agência Brasília *

| Foto: Secretaria de Relações Internacionais / Divulgação

Outro momento que chamou atenção foi a entrega de um quadro em tapeçaria confeccionado pelos alunos. Nele, borboletas e flores compunham um cenário colorido e delicado para ser entregue por um dos alunos a Declan Heery. Em agradecimento, o diplomata parabenizou os estudantes pela alegria e interesse demonstrados desde o primeiro encontro com a embaixada, momento em que aprendiam sobre um país distante como a Irlanda. Ele ainda ressaltou a importância que tem a educação nos anos iniciais das crianças para que possam crescer saudáveis.

Nas palavras de Adriana Heery, a educação da escola pública ganhou força. Ela compartilhou seu empenho nos estudos na rede pública, que lhe possibilitou ter a oportunidade de, hoje, conhecer inúmeros países e culturas. Ela incentivou as meninas e os meninos a continuar seguindo seus sonhos tendo tal perspectiva como base.

“A integração da comunidade diplomática em Brasília com a rede pública de ensino, por meio do Embaixadas de Portas Abertas, proporciona uma imersão nas mais diferentes culturas do mundo e, para nós da escola, essa participação no projeto demonstra que a globalização de conhecimentos e tradições é um caminho sem volta”, declara a diretora da escola, Virgínia Márcia.

Ao final da solenidade, foram entregues pelo EAI-DF, em nome do programa, os certificados de parceiros às duas instituições, consolidando, assim, mais um intercâmbio. Na ocasião, o chefe adjunto do Escritório de Assuntos Internacionais do GDF, Emiliano Abreu, parabenizou os detalhes cuidadosos com que a escola promoveu as atividades do dia.

Também participaram do encontro as coordenadoras centrais da Gerência de Acompanhamento de Programas e Projetos Educacionais da SEEDF, Mirian do Carmo Silva e Adriana Motta, e a coordenadora intermediária da Creso, Marcela de Araújo.

 

 

“Saber Viver” (Cora Coralina)

Não sei…
se a vida é curta
ou longa demais para nós.
Mas sei que nada do que vivemos
tem sentido,
se não tocarmos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
colo que acolhe,
braço que envolve,
palavra que conforta,
silêncio que respeita,
alegria que contagia,
lágrima que corre,
olhar que sacia,
amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo:
é o que dá sentido à vida.

É o que faz com que ela
não seja nem curta,
nem longa demais,
mas que seja intensa,
verdadeira e pura…
enquanto durar.

 

* Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais