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22/01/2020 às 16:51, atualizado em 23/01/2020 às 13:22
Maior pista da cidade liga a Estrutural à Estrada Parque Taguatinga (EPTG) e recebe grande carga de águas pluviais
Pouco a pouco, o asfalto avança em Vicente Pires. Nesta quarta-feira (22), as máquinas atuam na última fase da urbanização na Rua 3, que liga a Estrutural à Estrada Parque Taguatinga (EPTG). São mais 630 metros de asfalto no trecho entre as ruas 8 e 10, para levar qualidade de vida aos moradores da região. Trata-se de obra direta executada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF).
Os trabalhos são conduzidos bem na frente da casa da confeiteira Cláudia Lisita, de 45 anos. A moradora, que tanto conviveu com problemas para transitar e entregar seus produtos, comemora a mudança. “Aqui acumulava muita água, era sempre um transtorno”, conta. “Carros de aplicativo não vinham. Por causa da poeira, minha netinha vive doente. Graças a Deus, a obra veio para ajudar, para melhorar”.
Metade já está concluída
O administrador em exercício de Vicente Pires, Samuel Oliveira, explica que a intervenção do DER na rua começou em dezembro, após determinação do vice-governador Paco Britto, à época, governador em exercício. Desde então, cerca de 500 metros já receberam asfalto. A outra parte passa pela mesma preparação para receber o asfalto, com 2,8 mil caminhões de pedra rachão e 140 de Brita Graduada Simples (BGS).
“A estratégia é prosseguir em etapas de cem metros de asfaltamento por vez, especialmente com a incidência de chuvas, para evitar perda de material”, esclarece o administrador. A Rua 3 é considerada complicada. Com grande extensão, tem declive e recebe água pluvial de toda a cidade.
Moradores comemoram
“É uma vitória, uma sensação de ‘até que enfim’”, destaca o gestor. “A Rua 3 foi aberta em outras gestões e sofre com água, lama, terra há muito tempo. A comunidade vê o asfalto efetivamente chegando à porta de suas casas, já que a drenagem fica escondida”.
“A gente sabe que o processo de obras é ruim, mas vai ficar maravilhoso” Marcos Esteves, marceneirodireita
A mesma impressão é o que manifesta o marceneiro Marcos Esteves, de 54 anos. Ele mora há cinco anos na cidade, mas seu sogro, conta, conviveu com esses problemas por mais de uma década e meia. “A gente sabe que o processo de obras é ruim, mas vai ficar maravilhoso, principalmente para o acesso”, diz. “Aqui, todo mundo tem o carro estragado por causa das condições das pistas, mas isso vai mudar”.