01/02/2020 às 08:50, atualizado em 01/02/2020 às 09:56

Ceilândia: ano letivo começa com mais da metade das escolas reformada

Muitas delas sequer tinham passado por grandes reestruturações desde que foram construídas

Por Hédio Ferreira Júnior, da Agência Brasília

Sala nova em folha: apenas as cadeiras estão de pernas para o ar na Escola Classe 29  | Paulo H. Carvalho / Agência Brasília

Primeira reforma

Muitas obras foram iniciadas em janeiro, após o recesso escolar e as festas de final de ano, e algumas de maior proporção continuarão após o início das aulas. É o caso da EC 52. Todos os quatro blocos da unidade de ensino terão as placas de concreto substituídas pela granitina. Já o material retirado será reaproveitado no estacionamento.

Os telhados receberão placas de PVC para conter o calor, as estruturas elétrica e hidráulica serão renovadas e toda as paredes pintadas. Em 40 anos de construção, é a primeira vez que a unidade é reformada.

O diretor Carlos Henrique Castro e seu vice, Antônio Eliseu de Oliveira, vão se reunir logo nos primeiros dias de aula com os pais dos alunos. “Vamos explicar a eles a magnitude e importância dessa reforma e pedir para que tenham paciência neste primeiro semestre, período previsto de conclusão”, avisa Castro. “Não queremos remover os estudantes para outro local nesse período, o que seria um transtorno para todos eles.”

Tudo pronto

Na EC 12 já está quase tudo pronto para receber os alunos. O telhado sem forro que deixa abafado parte do pátio está prestes a virar coisa do passado. As placas de PVC já estão prontas para serem instaladas e o piso foi trocado, assim como a estrutura elétrica.

Já na EC 29 os alunos devem ter uma surpresa. Com pintura nova e banheiros reformados, a diretora Adriana Teirxeira de Araújo comemora o fim das goteiras que por anos molhavam as salas de aula. “Isso aqui mudou demais. Estou na escola desde 2000 e só agora vejo tantas melhorias”, alegra-se.

Os recursos das reformas promovidas pelo GDF nas escolas de Ceilândia fazem parte da manutenção prevista pela regional de ensino e de repasses do Programa de Descentralização Financeira e Orçamentária (Pdaf). Outra parte vem de emendas parlamentares da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).