08/02/2020 às 19:33, atualizado em 08/02/2020 às 19:40

Agricultores do DF vendem produtos no Parque da Cidade

Queijos, pães, flores e plantas foram expostos e vendidos aos brasilienses neste sábado (8). Nem o tempo chuvoso espantou os produtores e consumidores

Por Agência Brasília

Produtos orgânicos e convencionais, artesanato, queijos, geleias, pães, biscoitos, flores e plantas ornamentais, sorvetes de frutos do cerrado e até de cerveja chamaram atenção do público que passou pelo Parque da Cidade neste sábado (8). Todos os itens à venda foram produzidos no Distrito Federal. Elizete da Cunha, 68 anos, moradora da Ceilândia, disse ter gostado dos produtos e do ambiente. “Gosto desse contato, de conversar com o vendedor, interagir com as pessoas e de produtos artesanais. Vou voltar em todas as edições”, contou. A feira é uma iniciativa da Emater-DF em parceria com a Administração do Parque da Cidade.

A presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, esteve no local, deu orientações aos produtores, fez compras e reforçou o objetivo da proposta no parque. “Além de ampliar o espaço de vendas dos nossos agricultores, um dos objetivos da feira é levar os produtores para o contato direto com o consumidor.”  A feira integra o planejamento estratégico do Governo do Distrito Federal com propósito de gerar emprego e renda no meio rural.

O secretário de Agricultura, Luciano Mendes, prestigiou o evento e disse ter se surpreendido com a organização da Emater-DF e a animação dos produtores. “Estou surpreso com a animação das pessoas e de como a equipe da Emater trouxe esses produtores para cá. Se eles estão animados, a gente, enquanto governo, têm mais é que apostar essa ideia”, destacou.

Produtora na região do Paranoá, Flávia Fonseca Rodrigues, 46 anos, tem uma agroindústria e produz sorvetes artesanais. A novidade deste sábado, entre os seus produtos, foi o sorvete de cerveja. “Está sendo um sucesso. Quem não gosta de cerveja também tá provando e aprovando”, disse. Ao todo, ela produz cerca de 80 sabores.

Pela primeira vez como consumidora na feira, Solange Maria, 52 anos, moradora de Sobradinho, contou gostar de artesanato e de plantas, motivo pelo qual esteve na feira.  “Eu achei a feira excelente e acho que tem que ter a permanência. Eu adoro feira e acho que isso aqui oportuniza o produtor, que muitas vezes não tem seu trabalho reconhecido”, apontou.

Gincana de trocas
Com objetivo de converter os produtos que restaram para vendas para consumo próprio, os produtores, ao final da feira, fazem trocas entre eles. “A gente troca uma planta por biscoito, verdura, bolo ou ainda uma planta por outra planta, tipo uma suculenta por uma erva medicinal. Vai do interesse de cada um por aquilo que quer trocar”, contou Lazara Pereira da Rocha, produtora da região do PAD-DF, no Paranoá.

Edições-piloto
As três primeiras edições-piloto do projeto, em dezembro, janeiro e fevereiro, foram realizadas com objetivo de conhecer o espaço, avaliar questões logísticas e a reação dos frequentadores do Parque à feira. Para a fase definitiva, a Emater lançará, em breve, um edital com informações e critérios para os interessados, atendidos pela Emater, em participar do projeto.

* Com informações da Emater-DF