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12/02/2020 às 09:04, atualizado em 12/02/2020 às 16:08
O índice da Central de Abastecimento mostra que o limão se destacou, com redução de 35%. Em fevereiro, tendem a ficar mais caros pepino, chuchu, tomate e folhagens
As frutas tiveram redução média de 2,42%, no mês de janeiro, segundo o Índice Ceasa-DF. O limão se destacou com redução no preço de 35% – seguido pelo abacate e a melancia que ficaram 29% e 26% mais baratos, respectivamente. A redução no custo dessas frutas ocorreu devido ao período de safra. Na média geral, os hortifrutigranjeiros apresentaram um aumento nos preços de 2,55%, se comparado ao mês de dezembro de 2019.
O preço das verduras teve redução média de 0,6% do valor – queda impulsionada pelo brócolis (-16%) e alface americana (-6%), devido à baixa na demanda. Além disso, o setor de ovos e grãos apresentou redução média de 9%, sendo que o ovo branco (-12%) e ovo vermelho (-10%) também decaíram pela menor demanda no mês.
Entre os legumes, a alta foi de 18,85% na média geral – com destaque para o pepino (120,59%), beterraba (58,48%), tomate (37,22%) e batata lisa (28,82%). O principal motivo para a alta dos preços foi o aumento das chuvas nos campos de produção, aliada ao aumento aos custos de fretes.
Tendências
Tendem a ficar mais caros em fevereiro as folhagens, pepino, chuchu e tomate, devido à diminuição na oferta de produtos; a batata lisa e a cenoura, por conta do alto preço dos fretes. Isso deve ocorrer também com o mamão hawai e formosa pela queda da produção prevista para o mês. Outro produto que terá alta são os ovos, devido ao aumento da demanda e ao período da quaresma, que ocorre no final de fevereiro.
Índice Ceasa
O ICDF visa demonstrar o movimento dos preços praticados pelo mercado atacadista no Distrito Federal, refletindo a real situação de mercado dos principais produtos comercializados no entreposto de Brasília/DF (a Ceasa é a única fonte atual de informação de mercado do Distrito Federal). O índice acompanha 66 itens de hortifrutigranjeiros. A escolha dos produtos foi baseada na importância dentro da alimentação do brasileiro e na relevância da quantidade comercializada no lugar.
* Com informações da Ceasa