14/02/2020 às 13:22, atualizado em 14/02/2020 às 13:43

SLU constrói mais duas lagoas para armazenar chorume

Já são 12 bacias de contenção do líquido. Medida visa evitar contaminação do córrego Melchior

Por Renata Moura, da Agência Brasilia

O chorume, em dois momentos distintos: antes do tratamento (à direita, em embalagem com líquido escuro) e depois (à esquerda)

Oriundo de todas as 33 regiões administrativas do DF, o lixo chega ao aterro em caminhões pesados. São mais de 2,7 mil toneladas despejadas diariamente e compactadas com a ajuda de escavadeiras. O líquido resultante dessa movimentação segue por canaletas até duas lagoas de contenção, onde recebe produtos químicos que iniciam o processo de purificação.

Em seguida, o chorume passa por 16 filtros da estação de tratamento. “Ao final, a água já tratada segue com qualidade suficiente para escoar no córrego Melchior”, assegura o diretor-presidente.

Segundo o SLU, o Distrito Federal segue padrões internacionais para tratar os resíduos do lixo dentro do Aterro Sanitário de Samambaia. Diariamente, cerca de um milhão de litros de chorume são tratados antes de lançados à natureza. Todo o processo é acompanhando por técnicos do Brasília Ambiental e da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa).