25/02/2020 às 10:24

Medidas de proteção viram nomes de blocos no HRT

A iniciativa dos funcionários da unidade hospitalar de Taguatinga visa conscientizar sobre os riscos do uso de adornos e jalecos em refeitório

Por Agência Brasília *

O Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (Ncih) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) preparou uma ação lúdica, alusiva ao período de Carnaval, para conscientizar servidores, residentes e colaboradores sobre os riscos de frequentar o refeitório do hospital usando adornos ou trajando jalecos ou vestimentas utilizados nos ambientes da atendimento.

Os cartazes espalhados no refeitório fazem alusão aos tradicionais blocos de Carnaval. A ação convida os usuários a escolherem o bloco de que farão parte. “Gaviões do álcool gel”, “Mocidade Independente do Adorno”, “Samba no pé, álcool gel na mão” e “Acadêmicos dos sapatos fechados” são algumas das opções.

 “A iniciativa visa lembrar e sensibilizar os servidores quanto às políticas institucionais no que ser refere aos cuidados com os pacientes e os profissionais”, ressalta a chefe do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar, Maria Clara Boudens.

Mais segurança

O objetivo da ação é o cumprimento da Norma Regulamentadora nº 32 do Ministério do Trabalho e Emprego, que estabelece as diretrizes básicas para a execução de medidas de proteção à segurança e à saúde dos profissionais que atuam em serviços dessa área.

A norma determina que não se deve deixar o trabalho com os equipamentos de proteção individual e as vestimentas utilizadas em suas atividades laborais, a fim de evitar contaminação por bactérias e demais germes. Com o objetivo facilitar a adesão ao cumprimento desse dispositivo, existem cabides na entrada do refeitório nos quais os jalecos podem ser pendurados.

“É uma forma de oferecer mais segurança ao trabalhador e aos serviços aqui executados, e cada um tem que fazer a sua parte”, explica a residente de gestão de Políticas Públicas Hayssa Moraes. “Esse tipo de abordagem deve ser motivado e multiplicado.”

Adorno Zero

O HRT compartilha com todos os funcionários do hospital a campanha Adorno Zero. O uso de adornos por profissionais de saúde aumenta a infecção cruzada entre os pacientes, pois a contaminação destes pode durar de horas até meses. São exemplos de adornos alianças, anéis, pulseiras, relógios, colares, brincos e broches.

* Com informações da Secretaria de Saúde (SES)