09/04/2020 às 19:40, atualizado em 09/04/2020 às 19:44
Ensino mediado pela internet começa com Google Sala de Aula
Secretaria de Educação pretende proporcionar pacotes de internet gratuitos para chegar a todos os estudantes e professores
Por Agência Brasília *
| Foto: Álvaro Henrique / Secretaria de Educação
A Secretaria de Educação também vai ofertar conteúdo referente a duas semanas de aulas para que os professores possam usar este tempo para adaptação. Ao mesmo tempo começará o treinamento, previsto para durar uma semana. Terminada esta etapa, começam as aulas virtuais.
As aulas vão começar pelo Ensino Médio. Esta etapa conta com 80 mil alunos e 4,4 mil professores em 90 escolas. Destes alunos, cerca de 17 mil estudam em 16 escolas da área rural. Em seguida as aulas serão estendidas aos anos finais do Ensino Fundamental.
A secretaria pretende desenvolver uma logística para atender aqueles que não tiverem meios de acesso. É possível inclusive que sejam enviados conteúdos impressos às residências desses alunos. Mas, antes, a secretaria avaliará a adesão ao programa. O objetivo é chegar a todos.
A plataforma está disponível para qualquer navegador, tais como o Google Chrome, o Firefox, o Internet Explorer ou o Safari, além dos dispositivos móveis Android e iOS. A navegação é muito intuitiva, de fácil compreensão. A capacidade de armazenamento de informações é ilimitada.
Cada professor fará seus planejamentos. A interação é muito simples. A escola vai estruturar as salas virtuais, por ano e turma.
Quando o aluno entrar, vai encontrar todos os componentes curriculares. Em cada um haverá as atividades e os espaços para anexar documentos, ou seja, as tarefas realizadas. A plataforma permite a comunicação direta entre aluno e professor.
Ano Letivo
No mesmo ambiente haverá o controle da frequência e as avaliações, que serão feitas pelos professores. Também será possível o acompanhamento dos pais ou responsáveis que assim o desejarem. Por enquanto, as aulas na plataforma virtual não contarão como horas letivas. A questão está em análise.
“A preocupação é não deixar ninguém para trás, independentemente, agora, se as aulas virtuais vão ser consideradas dias letivos ou não”, afirma o secretário de Educação, João Pedro Ferraz, esclarecendo que a questão legal pode ser resolvida durante o processo, mas deixar os jovens sem aulas, barrando-lhes o desenvolvimento, não: “Isso precisa ser resolvido já e é papel do poder público proporcionar resposta rápida”.