15/04/2020 às 17:07, atualizado em 15/04/2020 às 18:36

Parque do Bosque recebe manutenção geral

Serviço é executado com empenho de funcionários da Administração do Sudoeste/Octogonal, responsável pela gestão do espaço de lazer

Por Gizella Rodrigues, da Agência Brasília

O artista Elom Ceilândia foi cedido temporariamente pela Administração de Taguatinga, da qual é funcionário, para grafitar as principais instalações

As portas dos banheiros foram consertadas, e um espelho foi colocado no vestiário feminino. O único bebedouro do local, que apresentava um vazamento, também foi consertado, e o parque ganhou mais um ponto para as pessoas beberem água. O alambrado das duas quadras poliesportivas, que estava cheio de buracos, foi refeito.

“A manutenção é muito bem-vinda”, comemora a administradora Sarah Bosco, 34 anos, que mora ao lado do parque. “A água do bebedouro escorria pelo chão e deixava tudo melado, e as portas dos banheiros não trancavam.”

As árvores já estão podadas e a grama, toda roçada. “Aproveitamos que o parque está vazio para dedetizar todo o espaço e fazer o controle de pragas no gramado, que estava cheio de cupins e formigas”, relata o diretor de articulação da administração e responsável pelo parque, Rônney Ceratti. “O cronograma é longo, tem muita coisa para fazer. O parquinho infantil também será revitalizado, e as quadras de esporte serão totalmente pintadas”.

Ponto de encontro

Inaugurado em 2013, o Parque do Bosque se tornou um grande ponto de encontro dos moradores do Sudoeste. O local, que funciona diariamente, das 6h às 22h, está sempre lotado depois das 17h e durante os fins de semana. Aos domingos, a partir das 10h, uma roda de samba e chorinho atrai muitas famílias ao local. Esse movimento está suspenso durante o período de isolamento social decretado como medida de combate ao coronavírus.

O espaço de lazer possui duas quadras poliesportivas e uma de areia – usada tanto para futebol quanto para futevôlei –, anfiteatro, playground, aparelhos de ginástica, pista de cooper e ciclovia. Além disso, há uma calçada na área externa, com percurso de 1,05 km, também utilizada parra caminhadas e corridas.

População colabora

Até dezembro do ano passado, o parque era gerido pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram). O administrador do Sudoeste, Luiz Eduardo Pessoa, hoje responsável pelo local, conta que a mudança de gestão partiu de uma demanda feita pela comunidade, para que os moradores pudessem ajudar na manutenção. “Eles usam muito o espaço”, explica.

As melhorias feitas até agora, conta Luiz Eduardo, não utilizaram recursos públicos. A tinta foi doada por um comerciante do Cruzeiro. O arame também veio de doação. Os serviços são executados pelos próprios funcionários da administração, que também fizeram vaquinha do próprio bolso.

“Temos um carinho muito grande pelo parque”, ressalta o administrador. “Desde janeiro estamos procurando alternativas, e o caminho é a ajuda da comunidade. Qualquer doação é bem-vinda”.