22/04/2020 às 09:00, atualizado em 01/08/2021 às 01:42

Escolas de Ceilândia entram na segunda fase de reformas

Trabalhos abrangem diferentes áreas das unidades, que aos poucos adquirem cara nova, para satisfação de alunos, professores, funcionários e comunidade

Por Ary Filgueira, da Agência Brasília

Capricho nas obras melhora a vida de estudantes nas unidades de ensino | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília

Com quase 100% do serviço pronto, agora já dá para ver a diferença. O piso de granito liso melhorou a acessibilidade dos 700 alunos do ensino fundamental, principalmente aqueles que possuem algum tipo de dificuldade de locomoção.

“Ficou muito bom. Precisava dessa reforma. A escola ganhou um novo visual”, enaltece Karla. A obra é feita com o contrato de manutenção – não será preciso empregar recursos extras.

Trabalho irretocável

Entre as unidades entregues prontas aos alunos no início das aulas, uma se destaca pela beleza e perfeição que apresentou após passar pelo serviço. A Escola Classe 34 não deve nada a qualquer unidade particular. Corredores, salas de aula e dos professores ganharam pintura, piso e, algumas, até forro de PVC. O corredor entre as salas, agora, é decorado com jardins, mesas de jogos e bancos.

Aspecto totalmente diferente de 40 anos atrás, quando a EC 34 foi construída. A diretora Margarete Joaquim da Silva, que foi aluna da escola, garante: o colégio de hoje não lembra em nada o que era no tempo em que ela estudou lá.

“O piso era todo esburacado e de bloco de concreto. Não havia copa decente, onde os funcionários pudessem tomam café, comer algo. Hoje, temos um lugar maravilhoso”, comemora.

Para deixar a EC 34 praticamente novinha em folha, não foi preciso muito dinheiro. Bastaram R$ 300 mil de emendas parlamentares, verba utilizada para realizar as obras, como a troca do piso, do telhado e a melhoria em um espaço de prática de esportes.

As benfeitorias também foram possíveis graças à ajuda da comunidade, que compareceu às festas juninas e deixou a sua pequena contribuição, comprando comidas típicas feitas pelos professores.

Com os recursos em mão, a direção da EC 34 iniciou as obras no fim do ano passado e agora conclui o trabalho.

“Priorizamos os estudantes e os professores, reformando o espaço de convívio deles”, conta Margarete. “A sala da direção vai esperar por uma outra oportunidade”. Quem sabe a próxima etapa, que já começou.

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