15/05/2020 às 13:57, atualizado em 15/05/2020 às 17:20

Pista principal do Lago Sul ganha mais dois retornos

Um deles fica na altura da QI 17, área que tem fluxo médio diário de 43 mil veículos. O outro, na QL 28. As obras são feitas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF)

Por Gizella Rodrigues, da Agência Brasília | Edição: Freddy Charlson

Dois retornos em fase de construção na Estrada Parque Dom Bosco (EPDB) vão facilitar o trânsito dos veículos que trafegam pela pista principal do Lago Sul diariamente. A obra é feita pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) e atende uma demanda de, pelo menos, 15 anos da comunidade.

Um deles fica na altura da QI 17, local onde o fluxo médio diário é de 43 mil veículos nos dois sentidos, e é usado por quem quer acessar a QI 19. Já existe um retorno ali, mas um semáforo antes dele atrapalha o trânsito no local. O motorista corre o risco de pegar o sinal fechado, ser obrigado a esperar e pegar o semáforo fechado de novo quando retorna na via para entrar na QI 19.

“Agora estamos fazendo um retorno antes do sinal”, explica Paulo Izidoro, assessor da direção-geral do DER e coordenador da obra. “Está praticamente pronto, falta colocar os meios-fios e a sinalização vertical e horizontal”, detalha.

Barragem do Paranoá

Situação parecida acontece na altura da QL 28, no final da EPDB, perto da Barragem do Paranoá, onde o segundo retorno está sendo construído. Quase 30 mil carros passam por ali todos os dias (nos dois sentidos). E quem trafega no sentido Lago Sul – Paranoá e quer ir para a Ermida Dom Bosco ou para o Mosteiro São Bento precisa passar do Posto Rodoviário e fazer o retorno que fica depois dele.

“Mas costuma ter engarrafamentos nesse local em horário de pico. Porque é justamente onde acaba a pista duplicada, o que costuma causar retenções”, afirma Izidoro. A obra começou na última quarta-feira (13) e, quando estiver concluída, o retorno será antes do posto policial.

Administrador do Lago Sul, Rubens Santoro Neto firma que o semáforo na QI 17 foi colocado depois que o retorno estava pronto.  “Não tem lógica esperar um sinal abrir para retornar à via”, diz. Para ele, a construção dos novos retornos vai melhorar a fluidez da via. “Na QL 28 já aumenta o fluxo de veículos que vão para o Paranoá”, ressalta.

Santoro afirma que, quando essas obras estiverem concluídas, ele vai propor o fechamento do acesso a um antigo retorno na altura da QI 26. “Antes de a Ponte JK ser construída, havia um retorno ali. Depois da inauguração da ponte, fizeram um mais na frente e fecharam o antigo, mas ficou um dente na pista, o que é um perigo para a ocorrência de acidentes”, relata.