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20/05/2020 às 21:11, atualizado em 20/05/2020 às 21:22
Planejamento ficará em consulta para a comunidade escolar até domingo, 24 de maio
Todo o planejamento da Secretaria de Educação (SEEDF) quanto aos aspectos pedagógicos sobre o retorno das aulas foi apresentado na noite desta quarta-feira (20) pelo coordenador do programa Escola em Casa DF, David Nogueira. A transmissão foi acompanhada por quase 9 mil pessoas, especialmente professores, gestores, pais e estudantes.
A comunidade escolar poderá enviar suas contribuições à consulta pública sobre o plano até o próximo domingo (24).
Três questões estão pacificadas: a data do retorno será definida pelo governador Ibaneis Rocha com o aval da Secretaria de Saúde; as aulas presenciais serão retomadas de forma gradual, conforme permita a evolução da Covid-19; e seguirão mescladas com o ensino mediado durante o tempo necessário, para evitar aglomerações, em razão da pandemia.
Clique aqui e veja o plano que foi apresentado em transmissão ao vivo, nas redes sociais da pasta, com o coordenador do Escola em Casa DF.
⇒ Sugestões e críticas podem ser enviadas para este e-mail: consultapublicaseedf@edu.se.df.gov.br
As atividades por meio do ensino mediado serão contabilizadas como dias letivos, tanto pela plataforma Google Sala de Aula como pelas teleaulas. Nos próximos dias, a secretaria disponibilizará pacotes de dados para acesso à plataforma e, também, fechará parcerias para transmissão de conteúdos por, pelo menos, quatro canais de televisão.
Para os estudantes da Educação Infantil, do 1º ao 9º do Ensino Fundamental, da 1ª a 3ª série do Ensino Médio e dos segmentos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), serão veiculadas teleaulas, de segunda a sexta-feira, por pelo menos quatro canais de televisão. Todas as aulas serão ao vivo e, em até 24 horas, serão disponibilizadas via plataforma Google e pelo canal da Secretaria de Educação no Youtube.
Sobre a plataforma, atualmente em uso pelo Ensino Médio, a partir de 30 de maio, a ferramenta será disponibilizada para o Ensino Fundamental. Tanto a plataforma quanto as teleaulas terão conteúdos voltados também à Educação de Jovens e Adultos (EJA), Educação Especial e Ensino em Tempo Integral.
A periodicidade e a organização de entrega de atividades aos estudantes deverão ser definidas pela escola, desde que ocorram no máximo até o fim de cada bimestre. A exceção é o período inicial.
Após 15 dias do início do período de validação das aulas, em uma busca ativa das aprendizagens, os professores deverão fazer uma análise diagnóstica para identificar estudantes que estejam enfrentando dificuldades relacionadas às atividades mediadas.
Não haverá realização de provas tradicionais e vigiadas. Cada professor irá estabelecer seus critérios de avaliação. A logística da entrega do material impresso para os estudantes que não conseguirem acessar a plataforma será articulada pela SEEDF junto às regionais de ensino e escolas.
O plano de retorno às aulas foi entregue ao governador Ibaneis Rocha, em 30 de abril, e seguiu para análise da Secretaria de Saúde.
A gestão estratégica para o retorno na rede pública considera aspectos essenciais: cenários de retorno gradual e não presencial (considerando-se a evolução da pandemia); proposição de atividades não presenciais, programação televisiva e uso de plataforma até o fim do ano; protocolos para garantir a segurança em saúde no retorno; e orientações às escolas e reorganização do trabalho pedagógico.
As condições básicas para a volta das atividades pressupõem: medição periódica da temperatura de estudantes, de professores e demais profissionais que atuam na escola; garantia de que estudantes e profissionais do grupo de risco permaneçam em casa; utilização de máscaras por todos no ambiente escolar; condições para que todos possam seguir os protocolos de higiene no ambiente escolar, principalmente lavar as mãos; distância segura entre as pessoas.
* Com informações da Secretaria de Educação