26/05/2020 às 08:47, atualizado em 26/05/2020 às 08:49

Hospital de campanha do Mané Garrincha já funciona com pacientes da Covid-19

Local está suprido com medicamentos, EPIs e conta com profissionais de saúde para prestar a melhor assistência

Por Agência Brasília * | Edição: Fábio Góis

Contrato de R$ 79 milhões garantiu a compra de insumos e a contratação de profissionais | Foto: Geovana Albuquerque / Secretaria de Saúde

Para garantir o funcionamento da estrutura já foram contratados, até o momento, 123 profissionais de várias especialidades. A expectativa é chegar a aproximadamente 300 funcionários quando todos os leitos estiverem ocupados.

Todos os profissionais tiveram capacitações sobre a maneira correta de paramentação e desparamentação. Além disso, eles possuem vestiários para deixar as roupas que chegam, salas de paramentação e específicas para entrar e sair do local, evitando possíveis contaminações.

Boletim médico

De acordo com o coordenador médico do hospital de campanha, diariamente um médico faz ligações para os familiares de cada paciente para passar informações sobre o seu quadro clínico.

“Fazemos um boletim médico uma vez por dia. Quem liga é um dos médicos para passar as informações. Nossa rotina é essa”, explica Adérito Cruz.

Equipes

Hoje, o hospital de campanha possui 19 pacientes, E, para atendê-los, uma equipe composta por cinco médicos, quatro enfermeiros e 18 técnicos de enfermagem, totalizando 27 profissionais por plantão.

A proporção aumenta de acordo com a quantidade de pacientes internados. A empresa contratada para gerir o local é a AHBB Gestão de Saúde. Quem quiser participar de seleções basta enviar o currículo para o e-mail rh@ahbb.org.br.

Contratos

Dois contratos emergenciais foram necessários para preparar o hospital de campanha. O primeiro, no valor de R$ 79 milhões, foi firmado para o gerenciamento dos leitos, fornecimento de insumos e equipamentos hospitalares e a contratação da equipe de saúde (médicos, enfermeiros e farmacêuticos, entre outros).

O segundo contrato, no valor de R$ 5,9 milhões, foi necessário para realizar as obras de adequação física do estádio, tornando-o um hospital de campanha. As mudanças incluíram desde a demolição de parte da estrutura até as instalações de um novo piso na área da UTI, de mecanismo nobreak (manutenção de circuito) e sistema I.T médico – um tipo de rede elétrica exigida em alguns ambientes de assistência médica especializada.

Além disso, o contrato contempla ainda o redimensionamento do sistema de ar-condicionado, a construção de postos de enfermagem e a manutenção corretiva e preventiva durante o período de atendimento, além do processo de desmontagem que ocorrerá depois da pandemia. Ao final do contrato, bens e equipamentos contemplados serão incorporados ao patrimônio da Secretaria de Saúde e passam a ser propriedade da pasta.

* Com informações da Secretaria de Saúde