13/06/2020 às 18:10, atualizado em 15/06/2020 às 12:03

Escolas aconchegantes como coração de mãe

Visita ao núcleo rural do Gama mostra que instituições locais têm estrutura e conforto equivalentes às das melhores escolas da cidade

Por Lúcio Flávio, da Agência Brasília | Edição: Fábio Góis

Tanto alunos quanto professores agora têm espaços melhores para os dias de aula na CEF Ponte Alta do Baixo | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília

Na famosa metáfora, de tão aconchegante o espaço tem o conforto de um coração de mãe. E não deve nada às melhores escolas da cidade. “Trabalhamos para ter equidade entre todos os estudantes da rede, valorizando suas etapas e modalidades de ensino”, observa a coordenadora de Ensino do Gama, Cássia Maria.

A novidade é que a área de lazer, já presenteada com amplo pátio e um mini-palco para realização de solenidades, em breve contará com um inédito parque infantil para a garotada. “O mais difícil nós já temos, que é o dinheiro”, festeja o vice-diretor Leonel. “Agora é esperar a autorização para começar as obras, que serão rápidas porque praticamente só precisa montar os brinquedos.”

Reformas

Uma espécie de irmã local da Escola Classe Ponte Alta de Cima, o Centro de Ensino Fundamental Ponte Alta de Baixo também passou por reformas e mudanças significativas. Tudo resultado do esforço e do empenho das dirigentes do espaço, que em dois anos de trabalho fizeram a diferença – a diretora, Munira Nascer, e a vice-diretora Jucélia Cavalcante. As unidades ficam a dez minutos de distância uma da outra, por estrada de chão segura.

Além da nova pintura das paredes, que trocou o verde antigo pela combinação azul e amarelo, a escola teve reformados a cantina, os banheiros e os bebedouros. Toda a parte elétrica também foi restaurada e as calhas velhas trocadas por outras novinhas em folha.

Tudo caminha para estar novo em folha no Cedel | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília

Além da bela cozinha, ampla e arejada, que exibe dois grandes exaustores que emprestam aparência de espaço industrial, e do novo revestimento cerâmico no chão e nas paredes, a escola ganhou forros em PVC e manutenções nas partes hidráulicas.

“Tudo é um sonho. A última vez que a cozinha foi reformada foi em 1995”, revela o diretor Cristiano César Urani. “Em seis meses, nunca fizemos tanta coisa, me sinto até premiado”, acrescenta o gestor que, depois de 12 anos como vice-diretor, desde janeiro tem a responsabilidade de dirigir o Cedel.

Inaugurada pelo governador Ibaneis Rocha em janeiro, a quadra do espaço terá pintura renovada em breve. Agora é batalhar para concretizar a segunda parte da obra prometida por Ibaneis durante visita ao lugar no começo deste ano.

“Ele garantiu que vai fazer a cobertura da quadra. A presença do Estado em lugares como esse faz a diferença”, avalia o diretor. “São conquistas que chegam não apenas às escolas das cidades, mas aqui também, o que é maravilhoso”, arremata.