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16/06/2020 às 13:17, atualizado em 16/06/2020 às 13:40
A avaliação clínica é feita no ambulatório de egressos, além de vários exames para identificar necessidade de reabilitação pulmonar ou motora
A Covid-19 é uma doença que, na forma agressiva, pode causar diversos danos no corpo humano e até mesmo, deixar sequelas. Por isso, mesmo recuperados da Covid-19, os pacientes que tiveram a doença necessitam de acompanhamento médico antes de receber liberação para ir embora para casa.
Pensando na necessidade desse tipo de assistência, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) criou o ambulatório para egressos, destinado para pacientes com Covid-19 que tiveram alta médica. Quando o paciente recebe alta do Hran ele vai fazer o controle da doença em nível ambulatorial.“Chama-se ambulatório de egresso, porque é lá que o paciente vai para revisar sua doença. Para avaliar se ficou com sequelas ou não, se está totalmente recuperado, se vai precisar de fisioterapia ou reabilitação. Fazemos um verdadeiro arsenal de exames para dar essa resposta ao paciente”, explica chefe da Unidade de Pneumologia do Hran, Paulo Feitosa.
Na avaliação clínica, o paciente é examinado e são colhidas todas as informações e história clínica. Depois disso, ele passa pelo exame de função pulmonar completo, que compreende espirometria, volumes pulmonares e difusão de monóxido de carbono.
“São exames completíssimos, realizados no laboratório de Função Pulmonar do Hran, um laboratório semelhante ao da Universidade de São Paulo (USP) , que faz esses exames com excelência, não perde para laboratório nenhum no Brasil. Além disso, o paciente faz um teste de caminhada de seis minutos, em que é avaliado como é o comportamento do oxigênio durante a caminhada”, esclarece.
Avaliação
Segundo Paulo Feitosa, é realizada tomografia com agendamento especial, assim o paciente não pega fila, além de fazer um teste imunológico para saber se o paciente já tem uma imunidade permanente, se ainda tem o Igm ou só o Igg.
Caso esteja tudo certo, dentro do esperado, o paciente pode ter alta definitiva e ir para casa (hora dos balões e aplausos) ou pode precisar de reabilitação pulmonar ou motora, o que precisar a equipe do ambulatório de egresso encaminha.
“Se o paciente tiver alguma sequela ele não recebe alta. É encaminhado para a reabilitação pulmonar, que engloba a fisioterapia motora e respiratória. Depois que terminar o programa de reabilitação volta para o ambulatório de egresso e é reavaliado. O paciente só terá alta definitiva quando realmente estiver muito bem”, informa.
O ambulatório egresso está funcionando, em junho, todas as quartas e sextas à tarde. A partir de julho, os atendimentos serão nas quartas, quintas e sextas durante o período vespertino.
*Com informações Secretaria de Saúde