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09/07/2020 às 14:17, atualizado em 09/07/2020 às 16:43
Número de chamados para problemas respiratórios aumentou após a pandemia do novo coronavírus
O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) já atendeu 147.210 ocorrências de emergência em 2020. O levantamento contempla os chamados até junho e registra um aumento repentino de casos respiratórios ou de dispneia a partir de março, mês em que foi declarada a pandemia mundial do novo coronavírus Sars-Cov2.
A maior parte dos atendimentos prestados pelo Samu foi para pacientes com quadro neurológico ou crises de convulsão. O levantamento aponta 2.072 pacientes atendidos e diagnosticados posteriormente pelas unidades básicas de saúde (UBS) ou hospitais da rede. Em seguida, o relatório aponta que o serviço atendeu 2.025 pacientes com problemas respiratórios ou dispneia (falta de ar), dos quais 423 foram registrados no mês de março.
O diretor do Samu, Alexandre Garcia, explica que, no caso das solicitações feitas quando o paciente está em casa, as viaturas são completamente equipadas para pronto atendimento nesses casos.
“Quando é detectada a baixa saturação de oxigênio o paciente é posto imediatamente no oxigênio e os enfermeiros fazem contato com algum hospital de referência, geralmente para o Hran ou para a UPA do Núcleo Bandeirante”, afirma.
Para o atendimento aos pacientes diagnosticados com à Covid-19, o serviço fornece o transporte inter hospitalar quando necessário e também conta com o Telecovid, uma forma de direcionar as chamadas.
Dos atendimentos realizados, 44.052 foram atrelados, onde o médico envia uma viatura ao paciente. O levantamento aponta também que o Samu transportou 2.344 pacientes, medida tomada nos casos mais graves. Apesar da alta demanda, o diretor garante: “temos a preocupação de equipar as viaturas com os todos os EPI’s, para fornecer o atendimento com segurança ao paciente e ao nosso servidor, que durante esta pandemia foram os primeiros a dar uma resposta à sociedade e isso nos honra muito”.
O diretor também ressalta uma diminuição no número de ligações reportando acidentes ou outras enfermidades, devido aos decretos do Governo do Distrito Federal para que fosse mantido o distanciamento social. Em contrapartida, o número de ligações com queixas respiratórias aumentou.
*Com informações Secretaria de Saúde