19/07/2020 às 12:31, atualizado em 20/07/2020 às 15:33

Há um ano, famílias temporárias acolhem crianças, com apoio do GDF

Serviço solidário dá novo sentido à vida de meninas e meninos de até seis anos vítimas de abandono ou violência

Por Hédio Ferreira Júnior, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto

Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília

No momento em que a equipe de fotografia da Agência Brasília esteve na casa de Kênia, no Lago Norte, a menina – que agora só fica de sexta a domingo no lar provisório, até ser totalmente reintegrada aos pais – pediu para calçar os sapatos da “tia” a fim de seguir caminhando ao lado dela. A permanência dos laços afetivos é estimulada mesmo depois de encerrado o processo, caso as duas famílias tenham interesse nessa relação. De todos os 22 casos trabalhados, somente um, em que a criança foi colocada para adoção, não contemplou essa possibilidade.

Amor sem egoísmo

Vânia Darc Borges ainda trabalhava nos Correios quando, pelo programa de rádio A Voz do Brasil, ouviu falar pela primeira vez das ações de acolhimento do governo federal – até então ainda não implementadas em Brasília. Tão logo isso aconteceu, ela se inscreveu e já acolheu duas crianças – um menino e uma menina.

Arte: Agência Brasília