30/07/2020 às 09:58, atualizado em 30/07/2020 às 19:41

Terminal de Santa Maria já tem 20% da obra executada

Rodoviária construída em área de 16 mil metros quadrados vai beneficiar cerca de 80 mil usuários e atender pelo menos 14 linhas de ônibus

Por Hédio Ferreira Júnior, da Agência Brasília | Edição: Renato Ferraz

Os trabalhos para a construção do novo terminal rodoviário de Santa Maria já estão num estágio de 20% de execução. A estação, que servirá de partida e chegada de pelo menos 14 linhas, é a primeira da cidade e atenderá a expectativa de mais de dez anos dos usuários do transporte coletivo. O investimento previsto é de R$ 4,8 milhões.

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Do lado de fora, haverá ainda um estacionamento com 60 vagas para veículos e uma área para estocagem de 53 ônibus que não estiverem em viagens. A previsão para realizar os serviços é de 24 meses, podendo ser prorrogado de acordo com a legislação. A expectativa da Secretaria de Transporte e Mobilidade é de que em 2021 tudo seja concluído.

Atualmente, 25 operários trabalham na construção. O número de empregos gerados deve chegar a 50 no pico da obra, quando for iniciada a montagem da estrutura metálica e de acabamento das paredes e pisos. “É uma obra importante para o sistema de transporte do Distrito Federal. Isso tanto para os motoristas quanto para os usuários, que terão um espaço mais confortável para trabalhar e esperar o ônibus”, informa o subsecretário de Terminais, Luiz Antônio Ehret.    

Os usuários do transporte coletivo de Santa Maria contam apenas com a estação do BRT, que atende ônibus em trânsito rápido ligando a região ao Plano Piloto. O novo terminal atenderá pelo menos 14 linhas de ônibus, responsáveis atualmente por 419 viagens por dia de segunda à sexta-feira, 332 aos sábados e 193 aos domingos. A previsão é de que outras linhas ligando a região às cidades do Entorno sejam incorporadas.

O motorista Nivaldo da Silva Amorim, de 53 anos, pega ônibus no ponto onde está sendo construído o terminal. O desconforto, ele conta, é constante: seja com o sol e a poeira no período da seca, seja com o barro e a falta de proteção na estação chuvosa. Com a estrutura, a aposta do morador é de que o incômodo pela espera do ônibus tenha uma aliviada. “Uma aliviada? Vai melhorar é 100%.”

A mesma expectativa tem a auxiliar de serviços gerais Antônia Olinda dos Reis. Ela, o marido e a filha de 19 anos dependem do transporte coletivo para trabalhar ou estudar e, assim como outros moradores da região, estavam cansados de esperar por melhorias, que agora começaram a chegar. “A gente que sai cedo de casa, ainda no escuro, fica muito exposto e inseguro ali. Com o terminal isso muda. Vai ser maravilhoso!”, acredita.