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27/08/2020 às 17:11, atualizado em 28/08/2020 às 08:32
Força-tarefa também vai realizar intervenções de hemodinâmica e, com isso, reduzir a fila de espera para pacientes com doenças do coração
O Instituto de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), por meio do Hospital de Base (HB), estará realizando nas próximas duas semanas uma força-tarefa para procedimentos cardiovasculares e de hemodinâmica. O intuito é reduzir a demanda do Distrito Federal. Durante a ação, serão tratadas as lesões arteriais graves para reduzir o risco de mortes, e, ainda, aumentar a desospitalização para mitigar o risco de contágio pela Covid-19.
Segundo a chefe da cirurgia cardíaca do Base, Tatiana Maia, a doença cardíaca é a que mais mata pessoas mesmo fora da pandemia. Por isso, a ação deve desafogar a fila de pacientes do Distrito Federal, com atendimento intensivo e personalizado tanto das doenças arteriais coronárias como das doenças arteriais periféricas.
“Esses pacientes correm riscos ao permanecerem internados. Porém, não podem voltar para casa sem o tratamento – daí a importância da realização desse mutirão que contemplará a desospitalização e a demanda reprimida”, completa.
Com um novo equipamento de hemodinâmica, o gerente geral de assistência do HB, Lucas Seixas, conta que o Hospital de Base dobrou a capacidade de atendimento frente às demandas que está recebendo.
“Uma boa medicina salva muitas vidas. Por isso, todo esforço está sendo realizado para dar assistência de qualidade e segurança a todos os pacientes arteriais. As equipes estão trabalhando de forma integrada e colaborativa para que os melhores resultados sejam alcançados”, afirma Lucas.
De acordo com o diretor-presidente do Iges-DF, Sérgio Costa, o Hospital de Base se reestruturou, nos últimos meses, para dar a melhor resposta aos pacientes dessas especialidades.
“Os setores foram equipados e contratados mais profissionais para a hemodinânica e cardiologia. Então, nossa ideia é que, em conjunto com a Secretaria de Saúde, a força-tarefa seja contínua em todas as áreas onde houver necessidade de reduzir os riscos de vida e o tempo de espera dos nossos pacientes”, destaca o presidente.
A previsão da força-tarefa é de realizar 22 cirurgias em pacientes já internados, 120 cateterismos e mais de 60 procedimentos terapêuticos – além dos atendimentos diários de infartados, cateterismos cardíacos e neurológicos e os arteriais periféricos. Durante o período da ação, estarão disponíveis seis leitos de retaguarda coronarianos e dois para a hemodinâmica.
* Com informações da Secretaria de Saúde