05/09/2020 às 18:23, atualizado em 06/09/2020 às 18:04

Ponte sobre Córrego Vicente Pires a caminho da reta final

Estrutura será entregue em outubro. Governo investe R$ 3,1 milhões, cria dezenas de empregos e vai melhorar o fluxo diário de 15 mil motoristas

Por Rafael Secunho, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto

A ponte sobre o Córrego Vicente Pires, na via marginal da Estrutural (DF-095/EPCL), está bem próxima de ser entregue à população. Neste sábado (5), equipes do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) trabalharam na concretagem da laje, um dos últimos passos da obra. Antes de chegar à reta final, foram feitas uma grande limpeza, a terraplenagem e a concretagem da fundação.

No início de outubro, cerca de 15 mil motoristas de Vicente Pires e redondezas já poderão trafegar por ali. “Após a concretagem, resta fazer o encabeçamento, que é alinhar a terra de um lado a outro da ponte e a pavimentação; daí, daremos passagem a todos”, informa o diretor-geral do DER, Fauzi Nacfur.

A nova estrutura tem 40 metros de extensão e recebeu um investimento de aproximadamente R$ 3,1 milhões. A Obra de Arte Especial (na linguagem urbanística, denominação de monumentos viários como pontes, viadutos, elevados) foi iniciada pelo DER em maio deste ano, gerando 30 empregos diretos e indiretos.

Trânsito vai melhorar

Quem passar pelo local observará que a ponte ganhou forma, e agora é questão de detalhes. Quando concluída, a ponte dará acesso direto a quem sai da marginal da DF-095 com destino à DF-087/ Estrada Parque Vale (EPVL).

Assim, os motoristas não precisarão mais acessar a via expressa da Estrutural para chegar à Pista do Jóquei. Ou seja, economia com o tempo gasto no trânsito.

Espera de 15 anos

“É uma obra extraordinária”, comemora o administrador de Vicente Pires, Daniel de Castro Sousa. “Há 15 anos a comunidade do Vicente Pires pede esse acesso e ninguém nunca fez. Por determinação do governador Ibaneis Rocha, ouvimos os moradores, e essa foi uma das maiores demandas.”

Segundo o administrador, o transtorno no local é grande, principalmente em alguns horários. “No fluxo reverso, os nossos moradores precisam pegar a EPTG ou ir até o Pistão Norte para chegar a suas casas”, pontua. “Perdem muito tempo. Com a ponte, acabou isso”.