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10/09/2020 às 19:03, atualizado em 11/09/2020 às 17:15
Objetivo principal é melhorar a qualidade de vida dos pacientes
O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) passa a fazer parte do programa de cuidados paliativos do SUS (atenção hospitalar, ambulatorial especializada e atenção domiciliar). Esta é uma parceria entre a Secretaria de Saúde, Ministério da Saúde, Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) e Hospital Sírio-Libanês.
O programa visa integrar a prática de cuidados paliativos em toda a rede de atenção à saúde (básica, ambulatoriais, domiciliares e hospitalares) a pacientes e famílias do SUS, de forma a propiciar atendimentos continuados integrados. A assinatura do termo de compromisso foi realizada nesta quinta-feira (10), no Hemocentro.
“A parceria é importante tendo em vista que o programa vai ajudar a aliviar o sofrimento e melhorar a qualidade de vida dos pacientes e familiares. Um dos grandes desafios é retirar esses pacientes dos hospitais e treinar familiares para conseguirem cuidar das doenças crônicas e degenerativas”, afirma o secretário de Saúde, Osnei Okumoto.
Ele tem cinco fases: diagnóstico, plano de ação, sensibilização e capacitação, implementação e monitoramento. Pelo cronograma, os resultados devem ser apresentados em dezembro.
“Já existe uma equipe de cuidados paliativos dentro do HRC e com este programa as equipes do Hospital Sírio-Libanês farão consultorias para ampliar os cuidados e prestar maior assistência, com o apoio do Núcleo de Atenção Domiciliar (NRAD)”, explica a superintendente da Região de Saúde Oeste, Lucilene Florêncio. “Queremos ampliar o número de pacientes: as equipes saúde da família prestam a assistência em domicílio e o NRAD cuida dos mais complexos”.
De acordo com a gestora, a Região de Saúde Oeste enfrenta muitas situações difíceis com o abandono e a vulnerabilidade social de pacientes com cuidados paliativos. Hoje, são 85 adultos e 16 crianças de cuidados paliativos sendo atendidos pelo NRAD da região.
Segundo Daniel Fortes, gerente de projetos do Hospital Sírio-Libanês, o objetivo principal do programa é melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. Além disso, esse é um programa que agrega valor, porque reduz gastos com outros tratamentos mais complexos na área da saúde.
* Com informações da Secretaria de Saúde/DF