11/09/2020 às 21:12

Força-tarefa do Hospital de Base realizou 567 cirurgias desde julho

Essa semana fora retomados procedimentos oncológicos de cabeça e pescoço

Por Agência Brasília* | Edição: Renata Lu

Desde julho deste ano as equipes do Hospital de Base têm se mobilizado na realização de força-tarefa para atender pacientes que estavam represados nas filas por conta da pandemia do novo coronavírus. Até o momento foram operados, ou submetidos a procedimentos de alta complexidade, 567 pacientes no Hospital de Base. Foram realizados 42 procedimentos de cateterismo, 62 cirurgias urológicas, 109 cirurgias ortopédicas, 30 procedimentos de mastologia, 30 cirurgias de ginecologia oncológica, 34 cirurgias cardíacas, 220 atendimentos na hemodinâmica com a realização de 100 atendimentos terapêuticos, e 40 procedimentos cirúrgicos de cabeça e pescoço.

A realização das cirurgias se dá com o cadastramento dos pacientes na Central de Regulação (CRDF) e, a partir disso, são chamados para operar de acordo com o diagnóstico. Os pacientes com tumores mais agressivos têm prioridade de acordo com os protocolos estabelecidos.

A decisão de retomar as cirurgias em processo de força-tarefa aconteceu depois da análise das necessidades dos pacientes acometidos por diversas patologias e que aguardavam por atendimento desde o início da pandemia da Covid-19, conforme relata o diretor-presidente do IGESDF, Sergio Costa.

“As enfermidades, entre elas as que constituem as principais causas de mortalidade em todo o mundo, como as doenças cardiovasculares e a oncologia, não deixaram de existir nesses meses de Covid-19. Por isso, entendemos que deveríamos continuar dando andamento para as necessidades dos pacientes. Dessa forma, com a análise das demandas do complexo regulador, que é baseado em critérios pré-estabelecidos, inclusive de segurança para os procedimentos, resolvemos atuar para reduzir as filas, mitigando o tempo de espera dos pacientes”, explicou o presidente.

“A força-tarefa está priorizando, nesse momento, as patologias como o câncer, pois alguns pacientes já estavam se tornando crônicos”, explicou o superintendente do HB, Lucas Seixas.Esta semana, o esforço – em parceria com a Secretaria de Saúde (SES) – reduzir a fila dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço.