Viaduto do Torto chega a 90% de conclusão

As cinco vigas posicionadas no viaduto pesam 120 toneladas cada, têm 45 metros de comprimento| Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

O complexo reúne 26 obras de arte especiais, entre pontes e elevados, e teve um investimento de R$ 200 milhões, com recursos vindos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

As cinco vigas posicionadas no viaduto pesam 120 toneladas cada, têm 45 metros de comprimento e fecharam o primeiro vão da estrutura. Outras cinco serão colocadas no segundo vão a partir desta quarta-feira (7). A partir daí, a obra estará pronta para receber a laje e pavimentação.

“Vamos dobrar a capacidade fluidez com viaduto. O motorista que chega a gastar cinquenta minutos num trajeto entre o Plano Piloto e Sobradinho, passará a fazê-lo em vinte minutos”, aposta Fauzi. Segundo ele, em dezembro a obra será entregue à população.

Liberação de vias

A instalação das pesadas vigas levou à uma mudança no tráfego da região. Vias expressas da Epia Norte nos trechos Colorado/Torto e Torto/Colorado foram fechadas pelo DER nos últimos dias.

Mas a partir de segunda (12), com a conclusão desta etapa da obra, elas serão liberadas. Os motoristas estão sendo direcionados para pistas alternativas apontadas pelo órgão de trânsito.

O transtorno gerado, no entanto, poderia ser maior. O GDF optou por usar lajes pré-moldadas que são transportadas para o local e depois içadas.

“Caso fossem produzidas aqui, teríamos que fechar ou reduzir a circulação de carros por cerca de três meses. Então, com as lajes prontas diminuímos o desgaste dos motoristas”, revela o superintendente de Obras do DER, Cristiano Cavalcante.

Dificuldades nos horários de pico

Motoristas que por ali trafegam apontam as facilidades que o novo elevado vai trazer. Adriel Nascimento, 39, autônomo, reside em Sobradinho e passa diariamente pelo local. Segundo ele, a volta pra casa será mais “leve”.

“O fluxo aqui é intenso e com certeza (o viaduto) vai ajudar a diminuir o trânsito nos horários de pico. A partir de 16h30, já fica bem pesado. Além disso, está ficando linda a construção”, elogia.

Já o aposentado Altamir Ribeiro, que reside em Planaltina, vai diariamente ao Plano Piloto buscar a esposa. Ele espera reduzir o tempo de espera no tráfego. “Apesar do transtorno, vai ser importante para a nossa cidade. O trânsito vai melhorar bastante porque a fluidez é intensa e teremos novas opções”, frisa ele.