10/11/2020 às 22:16, atualizado em 11/11/2020 às 10:01

“Amor em forma de leite”

Salvador de vidas, banco de leite materno do DF tem baixa na pandemia e requer doações para recém-nascidos

Por Hédio Ferreira Júnior, da Agência Brasília | Edição: Renata Lu

Mayara: pedido às mães com excesso de leite que ajudem a salvar a vida de crianças prematuras | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Além do Hmib, o Distrito Federal conta com bancos de leite nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), de Sobradinho (HRS), de Samambaia (HRSam), de Brazlândia (HRBraz), de Ceilândia (HRC), do Guará (HRG), de Taguatinga (HRT), de Planaltina (HRP), Leste, do Paranoá (HRL), de Santa Maria (HRSM), além da policlínica do Riacho Fundo I e do posto de coleta de São Sebastião.

Para ser doadora, a mulher deve ter produção abundante de leite para amamentar o próprio filho e compartilhar, além de estar em boas condições de saúde. Para isso, basta se candidatar pelo telefone 160 (opção 4) ou pelo site do programa Amamenta Brasília. A coleta é feita em domicílio com o apoio de militares do Corpo de Bombeiros, que há 31 anos dão suporte ao programa da Secretaria de Saúde.

Dificuldades de amamentar

“É importante que nos procurem não só quem tem leite para doar, mas também quem está com dificuldade de amamentação. Muitas vezes, a mãe produz o leite, mas por problemas no manejo na hora de dar de mamar acha que não tem leite suficiente para o filho”, alerta a médica pediatra coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno do DF, Miriam Santos.

E mesmo se você não é mãe ou mulher, os bancos de leite do Distrito Federal também contam com uma outra doação: a de potes de vidros com tampas plásticas semelhantes a de cafés solúveis. Tampas metálicas ou potes plásticos não são aproveitados.