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13/11/2020 às 21:49, atualizado em 14/11/2020 às 14:59
Companhia registra lucro líquido de R$ 99,4 milhões nos meses de julho, agosto e setembro e reverte prejuízo de R$ 53,8 milhões do segundo trimestre
A Companhia Energética de Brasília (CEB) divulgou os resultados do terceiro trimestre de 2020 após reunião de seu conselho de administração nesta sexta-feira (13). O balanço indica que a companhia controladora registrou, nos meses de julho, agosto e setembro, um lucro líquido de R$ 99,4 milhões. O número demonstra recuperação em relação ao segundo trimestre deste ano, que coincidiu com a fase mais crítica da pandemia de Covid-19, quando foi anotado um prejuízo de R$ 53,8 milhões.
Levando-se em conta os nove primeiros meses de 2020, o lucro líquido da companhia chegou a R$ 35,2 milhões. Segundo a CEB, o desempenho é substancialmente decorrente dos resultados das empresas de geração, investidas da controladora.
[Numeralha titulo_grande=”R$ 61,7 milhões” texto=”resgatados por meio do programa Recuperacentro
As empresas do segmento de geração apresentaram, em 2020, resultados na ordem de R$ 64,7 milhões, o que equivale 14% a mais do que o apurado no mesmo período do ano anterior. Destaca-se nesse grupo o resultado de equivalência patrimonial da Corumbá Concessões S.A., que em 2019 apresentou resultado de R$ 7oo mil e, em 2020, saltou para R$ 19,1 milhões, um aumento de 2.628%.
No segmento de distribuição, a CEB Distribuição S.A. apresentou um prejuízo total de R$ 21,2 milhões no acumulado de 2020 – no mesmo período de 2019, houve lucro de R$ 13,5 milhões. As perdas de energia elétrica e a redução no consumo nas classes comercial e industrial em decorrência da pandemia, bem como a impossibilidade de renegociar as sobras não consumidas de energia impactaram de forma significativa no resultado negativo da distribuidora.
Por outro lado, o endividamento da distribuidora teve redução, com a quitação de algumas dívidas, bem como a redução do passivo decorrente do Plano de Previdência Privada (Faceb). O programa Recupera, que permitiu a negociação de faturas atrasadas, alcançou R$ 61,7 milhões negociados até 31 de outubro de 2020.
Até setembro de 2020, a distribuidora conseguiu reduzir os gastos com pessoal, materiais, serviços e outros (PMSO) em R$ 20 milhões, em comparação ao mesmo período de 2019.
A geração de caixa operacional, que é a diferença entre as receitas e as despesas operacionais, também apresentou uma evolução. Do primeiro semestre para o terceiro trimestre de 2020, a distribuidora conseguiu reverter um resultado negativo de R$ 36 milhões para um positivo de R$ 2,9 milhões.
* Com informações da Companhia Energética de Brasília