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13/11/2020 às 09:47, atualizado em 13/11/2020 às 09:54
Segundo a Caesb, raízes de árvores impediam o fluxo adequado de água
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) fez a limpeza de uma adutora que abastece o Parque Nacional de Brasília.
Devido ao tempo de vida útil da adutora, foi observado um comprometimento em seu funcionamento com a entrada de raízes, o que causava grandes obstruções.
Além disso, foram identificados alguns pontos de vazamento, o que resultava em perda de água.
A adutora existente foi implantada pela Caesb na década de 1960 e, além do Parque, abasteceu por mais de 20 anos a região do Lago Norte. A captação é feita nas proximidades da nascente do Ribeirão Bananal.
O analista de sistemas da Gerência de Licenciamento Ambiental da Caesb, Fábio Albernaz, participou da execução do trabalho.
“Para realização da desobstrução, ao longo dos anos, a crista da adutora foi quebrada em dezenas de locais, só assim foi possível fazer a remoção das raízes manualmente pela equipe de manutenção do parque. Contudo, os sete quilômetros iniciais da adutora não puderam ser limpos, apresentando obstruções e consequentemente vazamentos”, esclarece Fábio.
Os trabalhos de desobstrução foram realizados pela equipe de manutenção da Caesb. Segundo o superintendente da área, Marco Lúcio, foi realizada, inicialmente, uma inspeção visual.
“Considerando os pontos de extravasamento observados na inspeção visual da adutora, a execução do serviço de limpeza ocorreu em quatro quilômetros. Para a realização do serviço, foi utilizado um caminhão jato e um carro de apoio. Para remover as raízes de forma mais eficiente, foi confeccionada uma ferramenta tipo aro, pelo empregado da Caesb, Fabiano de Carvalho Gomes, em conjunto com a oficina da Companhia. A peça tem o diâmetro de 750 mm e era puxada pelo interior da rede por meio de um cabo de aço, que cortava as raízes”, explica Marco Lúcio.
Após a conclusão dos serviços, técnicos da companhia já estiveram no local para realizar uma avaliação do procedimento. De acordo com o engenheiro Fábio Albernaz, os resultados são bastante satisfatórios. “Verificamos que os extravasamentos pararam e o fluxo de água, que se dá por gravidade, passou a ser livre na seção da adutora”, comemora o analista.
O Parque Nacional de Brasília é uma das principais áreas de preservação do Distrito Federal. Além de proteger ecossistemas típicos do cerrado do Planalto Central, ele abriga as bacias dos córregos formadores do lago Santa Maria, que é responsável pelo fornecimento de 25% da água potável que abastece o DF.
De acordo com a chefe do Parque Nacional de Brasília, Juliana Barros, “esta ação da Caesb reforça o reconhecimento da prestação dos serviços ambientais prestados pelo parque, especialmente no abastecimento público de água”, resume Juliana.
* Com informações da Caesb